O calçadão da rua Jerônimo Coelho, na área central, não poderá ser a saída emergencial para amenizar os transtornos das obras do rio Mathias. A intervenção foi citada pela prefeitura de Joinville como uma das possibilidades a serem adotadas assim que fosse rompido o contrato da macrodrenagem, o que já ocorreu. No entanto, o calçadão na Jerônimo entre a rua do Príncipe e a travessa Bachmann, previsto no projeto de requalificação do Centro de Joinville, tem necessidade de projeto executivo. Só depois disso, a obra poderá ser licitada. Portanto, iria levar tempo. Assim, a recuperação emergencial terá de ser feita com outro modelo.

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A prefeitura rescindiu o contrato do Mathias, mas ainda há prazo para as empresas recorrerem administrativamente. Só depois disso será possível equipes do município entrarem no canteiro de obras. A ideia é recuperar o pavimento de forma emergencial para permitir o trânsito nas ruas Visconde de Taunay e Jerônimo Coelho.

A solução seria emergencial e utilizada enquanto as obras não fossem retomadas, provavelmente com nova licitação. O calçadão na Jerônimo Coelho foi citado pelo prefeito Udo Döhler como uma das possibilidades para a via. O projeto de requalificação também prevê intervenções semelhantes nas ruas São Joaquim, Engenheiro Niemeyer e rua do Príncipe (entre Nove de Março e rua das Palmeiras). Os calçadões propostos não são no estilo tradicional: os pedestres são prioridade, mas há permissão de passagem de veículos. Na prática, serão parecidos com o trecho final da Visconde de Taunay com a JK.

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