Com a conclusão de apenas uma das 20 obras previstas no Plano Diretor de Drenagem de 2011, Joinville ainda não sabe quando será a realizada a próxima intervenção de macrodrenagem. As obras do rio Mathias estão na fila, mas eventual retomada só poderá ocorrer a partir de 2025, após perícia a ser concluída em 2024. As outras duas macrodrenagens estão com estudos em andamento, no Sul (rios Itaum e Itaum-mirim) e Centro-Norte (rios Bucarein e Jaguarão), mas não contam nem com estimativa de prazo para obras porque não há fonte de recursos definida, além da conclusão da preparação. Nesta semana, Joinville voltou a enfrentar alagamentos, após fortes chuvas e pico da maré.
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Da lista de 20 macrodrenagens sugeridas no Plano Diretor de Drenagem, apenas a do rio Morro Alto foi executada de forma completa, com conclusão em 2013. A construção das galerias do rio Mathias foi iniciada, com execução de 70% do previsto, mas com paralisação em 2020, após rescisão do contrato. A maioria das obras apontados no plano são referentes ao rio Cachoeira, cujo aumento da capacidade de escoamento é apontado como fundamental para enfrentamento dos alagamentos.
No caso do Cachoeira, há estudo preliminar para desassoreamento de trecho do rio, mas o projeto executivo e o serviço dependem de contratação de empréstimo internacional. Como as negociações estão em andamento, na etapa de busca de aval do governo federal, não há como estimar quando será possível o início dos trabalhos. Neste momento, o Plano Diretor de Drenagem está em revisão, o que vai indicar o que pode mudar nas macrodrenagens pretendidas – mas ainda sem prazo para execução.
Desassoreamento do Águas Vermelhas
Neste momento, a obra de maior porte para contenção de alagamentos é o desassoreamento e dragagem do rio Águas Vermelhas, com investimento de quase R$ 35 milhões, mas não se trata de obra prevista no Plano Diretor de Drenagem porque não faz parte da bacia do rio Cachoeira – o Águas Vermelhas foi escolhido porque é um dos rios com mais registros de transbordamento, com impactos na região Oeste de Joinville. O serviço está bancado por financiamento internacional, cujo um dos usos seria uma macrodrenagem, mas como os projetos ainda não foram concluídos, os recursos foram para o Águas Vermelhas.
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