Bancada catarinense vai pleitear R$ 331,5 milhões para BR-280

A bancada de senadores e deputados federais de Santa Catarina, em especial os parlamentares com base eleitoral no Norte, já tem um montante de referência na luta pela duplicação da BR-280: o DNIT quer R$ 331,5 milhões para a obra em 2020. Pelo menos essa é a sugestão enviado ao Ministério da Economia, onde será montada a proposta do orçamento para o ano que vem. A solicitação é mais do que o gasto até agora com obra (R$ 324 milhões, até janeiro, sem inclusão do custo com a supervisão) iniciada entre o final de 2014 e início de 2015.

O pedido do DNIT prevê a maior fatia, de R$ 224,5 milhões para as obras. A solicitação quer também R$ 94,9 milhões para as desapropriações e mais R$ 12 milhões para a gestão ambiental. Para 2019, estão reservados R$ 89 milhões no orçamento e R$ 20 milhões que sobraram do ano passado (não foram usados porque atrasou o início no lote 1). A duplicação precisa de R$ 1,1 bilhão para ser concluída, incluindo desapropriações e o plano indígena.

Quilombola 

A comunidade Beco do Caminho Curto foi certificada como remanescente de quilombo pela Fundação Palmares, ligada ao Ministério da Cidadania (criado pelo governo Bolsonaro após fusão dos ministérios do Desenvolvimento Social, do Esporte e da Cultura). A certificação da autodefinição é uma luta de anos da comunidade de Pirabeiraba, instalada na Estrada da Fazenda. As 50 famílias contaram com apoio da Defensoria Pública da União e da Univille. 

O que ainda tem

O que ainda resta do cais do porto de Joinville junto ao rio Cachoeira está sendo inventariado (catalogado) para decidir como será preservado. O trabalho é consequência das obras de macrodrenagem do rio Mathias, principalmente pela interferência no que restou do antigo muro de contenção. 

O que tinha

O monitoramento das obras do rio Mathias coletou 107 artefatos da história recente de Joinville, após a vinda dos imigrantes. São pedaços de pratos, xícaras, vasos, frascos, entre outros. Tem muita coisa que não foi fabricada no Brasil, como produtos finos ingleses, franceses e holandeses. O Iphan vai decidir o futuro do material coletado, em boa parte, durante a ampliação do muro de contenção do Cachoeira. Uma das opções pode ser o repasse para museu. O monitoramento não identificou sítios arqueológicos na área da macrodrenagem.

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Passou 5%

O índice a ser usado como referência nas negociações salariais dos servidores municipais de Joinville ficou em 5,07%. Esse é o INPC dos últimos 12 meses. A primeira proposta da Prefeitura foi de 3% divididos em duas parcelas.

Venda

Em Garuva, a Prefeitura está pedindo autorização dos vereadores para leiloar quatro imóveis, com valor mínimo de R$ 9 milhões. O maior deles fica no Palmital, com avaliação de R$ 4,6 milhões. 

Reforma

Neste sábado (11), a partir das 10h, tem debate em Joinville sobre a reforma da Previdência, com a participação do ex-ministro Miguel Rosseto (Previdência) e deputados federais. Será no Sinditex (têxteis), na Orestes Guimarães.

Vagas

O Detrans está estudando a ampliação do estacionamento rotativo em Joinville, retomado há duas semanas em modelo gratuito – mas com multa em caso de permanência do veículo acima do tempo. Duas ruas em análise são a Felipe Schmidt e a Alexandre Döhler, com chance de inclusão de outras vias. Hoje, o sistema oferece 888 vagas.  

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Fora do vídeo

Jaime Evaristo alega não ter sido incluído no vídeo com declarações de vereadores contrários ao projeto da cota 40 porque simplesmente não se posicionou contra a proposta da Prefeitura. “Não tem gravação minha. A análise demorou porque teve pressão da sociedade, do MP e criamos a outorga e o marco temporal. Acabou tendo um final feliz”, diz o vereador. O vídeo foi mostrado pelo líder do governo, Richard Harrison, como forma de criticar a oposição. 

Seletiva

Proporcionalmente, a coleta de recicláveis até caiu em relação ao total de resíduos em Joinville, mas os dados da Prefeitura de Joinville não mostram redução significativa em números absolutos nos últimos três anos: em 2017, 2018 e agora em 2019, a coleta seletiva recolheu 2,4 mil toneladas nos primeiros três meses do ano. Na comparação entre 2017 e 2018, houve diminuição se levados em conta os 12 meses, de 9,5 mil para 9,3 mil na seletiva. A redução pode, então, ter ocorrido em relação a anos anteriores a 2017.