O avanço no número de casos e a necessidade de oferecer início do tratamento em radioterapia em até 60 dias – o que não acontece em todas as situações – está levando a Secretaria de Saúde de Joinville a preparar a ampliação do atendimento em oncologia.
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Neste momento, estão sendo abertas duas frentes: a mais próxima será o credenciamento de instituições privadas interessadas em oferecer o tratamento em quimioterapia e radiologia (neste caso, com acelerador linear), com pagamento conforme a tabela do SUS. A outra será tentar instalar pelo menos mais um acelerador linear, com pedido em análise no Ministério da Saúde.
O Ministério Público Federal abriu inquérito civil na semana passada para apurar porque não está sendo cumprida a lei com a determinação de início do tratamento em radioterapia em até
60 dias após o diagnóstico. Em resposta ao MPF após recomendação, a Secretaria de Saúde alegou estar utilizando a capacidade máxima do setor de radioterapia, não sendo possível atender a todos os casos em até 60 dias.
O tratamento em radioterapia no Hospital Municipal São José conta com acelerador linear e máquina de cobalto. Os aparelhos operam em média das 5h até meia-noite, de sexta a sábado. O hospital também presta tratamento em quimioterapia.
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Demanda
Além do maior número de casos, a maior facilidade de acesso ao diagnóstico também colaborou no aumento da demanda na oncologia, segundo a Secretaria de Saúde de Joinville. No último levantamento, feito em dezembro, a radioterapia atendia 90 pacientes por mês. Na quimioterapia, eram 1,2 mil pacientes/mês em tratamento.
Quimio
Outro inquérito aberto pelo Ministério Público Federal na área de oncologia é referente ao fornecimento de medicamentos para a quimioterapia. A ocorrência de licitações desertas, sem o comparecimento de empresas interessadas, provocou desabastecimento, com queixas de interrupção no tratamento.
A Secretaria de Saúde de Joinville alega recorrer às compras emergenciais quando não aparecem fornecedores nas concorrências. Com as aquisições por meio de dispensa de licitação, não teria havido impactos no tratamento.
Limpeza da ponte
Interditada para o trânsito na maior parte do domingo, a ponte azul da Beira-rio passou por limpeza. O trânsito no local, um dos mais movimentados de Joinville, poderia receber menos veículos se tivesse saído a ponte da Aubé com a Plácido Olímpio, também sobre o rio Cachoeira. Mas a construção está engavetada.
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Licenças
Sem os “mínimos elementos de prova”, a denúncia anônima envolvendo a concessão de certidão de atividade não licenciável em Joinville foi arquivada na semana passada. Mas há outros casos sobre as certidões, ainda anteriores, em apuração por outra promotoria, a 21a, inclusive com ingresso de ação judicial em um caso e análise em outras situações. Na ação sobre a transferência do licenciamento da Prefeitura para o Estado, revogada pela Justiça Federal, o tema também é abordado.
No fim da audiência
Na ata da audiência pública da revisão tarifária da Águas de Joinville, realizada no dia 17, a Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (Aris) disse considerar “cumprido” o objetivo de apresentar os estudos sobre o tema. Em relação ao término do evento, tema que questionamentos do pessoal insatisfeito com a proposta de elevação da tarifa de esgoto, a ata descreveu que não havia mais “condições seguras, diante da desordem e do desrespeito aos organizadores da audiência”. Além disso, os últimos inscritos queriam a suspensão da audiência, pedido não aceito.
Os números
Agora, caberá ao prefeito Udo Döhler (MDB) decidir se aceita ou não a proposta de revisão das tarifas. Hoje, o valor mínimo, com consumo até 10 metros cúbicos, é de R$ 33,82 para a água. Se tem rede de esgoto, são mais R$ 27,05 (80% da água). Pela revisão, a tarifa da água passa para R$ 35,34, com R$ 35,34 (100% da água) pelo esgoto. Portanto, o que custa R$ 60,87 sobe para R$ 70,68 onde tem a coleta de esgoto, se a proposta sugerida for aceita.
0800 do asfalto
No início de 2009, há 10 anos portanto, entrou em vigor a lei municipal em Joinville obrigando a Prefeitura a divulgar a programação da pavimentação para os anos seguintes. Também foi determinada a ativação de um telefone 0800 para as pessoas se informarem sobre o andamento das obras de pavimentação. No site da Prefeitura, teria de ser exibido mapa com as ruas pavimentadas. A lei 6431 nunca foi cumprida.
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Estreia do píer
A chegada do primeiro navio de cruzeiro na temporada marcou também a inauguração da primeira etapa do novo píer do Terminal Turístico Naval de São Francisco do Sul, na sexta.
Os passageiros do Seven Seas Explorer foram recebidos com diversas atrações. A viagem continuou no fim da tarde. A nova estrutura de atracação tem 46,2 metros de extensão.