O reajuste de agosto passado e, principalmente, a disparada no consumo de energia elétrica neste mês janeiro estão ajudando a reforçar a receita da Cosip em Joinville – que já vinha crescendo por conta da mudança no modelo de cobrança, com avanço de 51% entre 2017 e 2018. Desde o início do ano passado, a tarifa para custear a iluminação pública é baseada no consumo de energia pelos consumidores e não mais pela área frontal (testado) do imóvel. 

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No ano passado, nos primeiros 23 dias do ano, a Prefeitura arrecadou R$ 3,9 milhões com a contribuição. Depois disso, houve o reajuste médio de 13,86%, adotado pela Celesc em agosto – a tabela da Cosip é reajuste pelo valor da energia. Agora em 2019, no mesmo período de janeiro, já são R$ 6,9 milhões arrecadados com a Cosip – foram R$ 4,6 milhões em dezembro passado, no mês inteiro.

Com mais consumo, os contribuintes pulam de faixa e passam a pagar a mais, como prevê tabela – não houve cobrança em duplicidade e nem o novo modelo de cálculo passou a valer agora, já é assim desde janeiro de 2018. Em exemplos, quem consome entre 101 e 200 KWh em um mês paga R$ 10,85 de Cosip. 

Na faixa seguinte, entre 201 e 500 KWh, a Cosip fica em R$ 25,94, subindo para R$ 55,21 no próximo patamar de consumo, entre 501 e 1000 KWh. Há outras faixas de pagamento, para maior ou menor consumo em relação aos exemplos.

Os dados sobre a receita da Cosip são do Portal da Transparência da Prefeitura de Joinville. A contribuição banca o gasto de energia da iluminação pública e a expansão e manutenção do sistema.

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