Em assembleia nesta quinta-feira, os servidores municipais de Joinville deixaram a decisão sobre a possibilidade de greve para a próxima segunda-feira. No mesmo dia, será realizada nova paralisação, com mobilização a partir das 14 horas, na Câmara de Vereadores. Na manhã de hoje, 1,3 mil servidores municipais pararam, conforme levantamento da Prefeitura. O Sindicato dos Servidores (Sinsej) não chegou a divulgar balanço até às 12 horas, mas apontou adesão em diferentes setores.
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A manifestação vai se posicionar contra a criação de 30 funções gratificadas na Secretaria de Educação – o projeto do Executivo deve ser votado pelos vereadores na próxima semana. O Sinsej continua cobrando abertura imediata das negociações com a Prefeitura sobre a pauta de 2020. A alegação para a antecipação é que a partir de abril, por causa do período eleitoral, não poderão ser atendidos pedidos da categoria.
Na manhã desta quinta, o secretário de Governo, Afonso Fraiz, recebeu um grupo de sindicalistas. O Sinsej insiste em ser atendido pelo prefeito Udo Döhler. A pauta sindical quer reajuste pela inflação, com ganho real; manutenção da alíquota previdenciária em 11% (a Prefeitura quer a elevação para 14%); e realização de concurso público (o último foi em 2014), entre outros itens.
A Prefeitura alega que a data-base é maio, mas aceita iniciar a discussão em março. Portanto, a cobrança de negociação agora seria precipitada. Em relação ao aumento da alíquota previdenciária seria uma imposição legal da reforma nacional da Previdência. Não há previsão de novo concurso público em 2020, mas foi lembrando de que foram realizados processos seletivos para temporários e o concurso para a Guarda Municipal.
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