Tema de abordagens na Câmara de Joinville nesta semana, a próxima obra de macrodrenagem da cidade ainda está distante de sair do papel. A intervenção nos rios Itaum e Itaum-mirim teve escolha de modelo de contenção escolhida no ano passado, mas ainda falta a conclusão dos projetos e liberação do licenciamento ambiental. Assim, não há como prever quando será lançado o edital de uma obra estimada em R$ 284 milhões.
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A macrodrenagem dos rios Itaum e Itaum-mirim era a primeira obra prevista no Plano Diretor de Drenagem Urbana, concluído em 2011. O ranking foi criado com base em relação custo e benefício. A drenagem do rio Morro Alto (rua Timbó) não entrou na lista porque já estava em execução. O rio Mathias, em 11º lugar em relação com 20 obras, acabou sendo a escolhida para a licitação seguinte pela prefeitura de Joinville. A alteração foi lembrada no debate entre os vereadores.
Em atualização do plano, em 2016, os rios da zona Sul de Joinville foram para a segunda colocação, atrás do Mathias, já em andamento. A obra para reduzir alagamentos no entorno será bancada com empréstimo de US$ 70 milhões contratados em 2017 pela prefeitura. O financiamento também bancará drenagem no rio Vila Nova – há previsão do Parque Piraí, mas o espaço foi retirado porque os recursos não seriam suficientes.
No ano passado, foi decidido que os rios Itaum e Itaum-mirim vão receber muros de contenção em trechos das margens, em extensão de 11,5 km. As demais macrodrenagens previstas no plano ainda não têm fonte de recursos definidas, nem foi escolhida qual será a próxima. Pelo ranking da última atualização, deve ser o rio Bupeva, na região do Fátima e Guanabara.
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