A definição de qual a opção viável para o canal do Linguado será um momento importante na longa discussão sobre o que fazer com o aterro no acesso a São Francisco do Sul, mas não definitivo: a batalha seguinte será a implantação da alternativa escolhida, seja reabertura total ou parcial ou manutenção do jeito que está. As diretrizes sobre o estudo ambiental em andamento, com análise sobre diferentes cenários para o Linguado, foram apresentadas nesta semana pelo Grupo Pró-Babitonga. No público, lideranças empresariais e políticas. O trabalho será concluído no segundo semestre de 2024.

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O aterro de ligação com a ilha de São Francisco do Sul e por onde passam pistas da BR-280 e a ferrovia foi concluído em 1935. O acúmulo de lodo por causa do represamento da água no canal é um dos impactos ambientais e principal motivo do pedido de reabertura. O tema voltou a ganhar importância há duas décadas, com a preparação da duplicação da BR-280. Houve ação judicial, sem definição pela reabertura e as obras começaram. Até hoje, o DNIT não decidiu o que será feito no local. No momento, a posição é aguardar pelos estudos.

Autor da ação judicial de 2000 com pedido de reabertura, o Ministério Público Federal determinou o repasse de recursos, vindos de termo de ajustamento de conduta, para bancar o estudo ambiental. A ação anterior foi arquivada sem definição sobre o Linguado. A alegação foi de que os estudos não foram conclusivos. Neste momento, a DNIT aguarda pela conclusão dos novos estudos para definir o que será feito no canal.

Após estudo

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O procurador do Ministério Público Federal, Tiago Gutierrez, adianta que após a definição da opção viável, será a vez da busca de atendimento da proposta, em processo que levará tempo. Uma das questões serão o custeio de eventuais soluções, como a construção, por exemplo, de uma ponte rodoviária com capacidade para ferrovia. A duplicação da BR-280 está em andamento no lote do canal do Linguado, mas não há pressa porque existem outras frentes de trabalho a serem executadas.

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