A representatividade de Joinville para os próximos quatro anos na Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa será definida na eleição deste domingo com um tabu de duas décadas: desde a eleição de 2002, a cidade elege três deputados estaduais com domicílio na cidade. No caso dos federais, houve variação ao longo dos pleitos, com três eleitos na última disputa, em 2018.
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A campanha das entidades empresariais mais uma vez defendeu o voto regional, uma forma de ampliar a representatividade. A iniciativa não é novidade: a primeira mobilização foi em 1994, por meio da Acij, após Joinville ter conseguido apenas um deputado em 1990 (Wittich Freitag). Mas há uma “diferença” em relação as campanhas eleitores.
Desta vez, foi reforçada na campanha das entidades empresariais (Acij, Acomac, Ajorpeme e CDL) a importância em ir votar e escolher candidatos, como forma de reduzir a abstenção e os votos brancos e nulos. Na última eleição para deputados, em 2018, em torno de 110 mil votos foram “perdidos” (brancos, nulos e abstenção), tanto na disputa para a Assembleia quanto para a Câmara dos Deputados. A “quebra” representou quase 30% do eleitorado. Na eleição anterior, de 2014, o índice foi maior.
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No entanto, na atual campanha das entidades em defesa do voto, a apresentação dos dados de mais de 100 mil votos “perdidos” deu mais visibilidade ao tema. No entanto, o domínio da eleição presidencial na campanha eleitoral colocou as demais disputas em segundo plano em Joinville, em fenômeno que se repetiu pelo País. Dessa forma, fica maior desafio de evitar a abstenção e os votos brancos e nulos na eleição para os outros cargos.