As interdições recentes em rodovias da região, somadas ao aumento no volume do tráfego nos últimos anos, reforçam a urgência da ampliação da BR-101 no entorno de Joinville. Nas últimas semanas, os impactos das chuvas em outras estradas, especialmente na BR-376 e na SC-418, complicaram ainda mais o tráfego na rodovia que conta os principais acessos à cidade. A cobrança das obras não é de agora, mas ainda não há previsão de saírem do papel.

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A principal intervenção é a ampliação das marginais, com construção de viadutos, para permitir o trânsito local de Joinville sem necessidade de acesso às pistas principais. As vias, evidentemente, também poderiam ser usadas como alternativa em caso de interdições (acidentes, tráfego acima do normal por causa de bloqueios em outras rodovias etc.).

No final da década passada, o grupo paritário de trabalho com participação da Fiesc, ANTT e concessionária, elaborou as propostas de investimentos no trecho Norte da BR-101. São obras necessárias para atender à maior demanda, mas não estão previstas no contrato de concessão – portanto, o custo teria de ser incluído no pedágio. Para o segmento entre Garuva e Barra Velha, são R$ 300 milhões, sendo R$ 120 milhões para o entorno de Joinville.

Em 2020, a concessionária da BR-101 apresentou na ANTT os projetos para as obras em Joinville, com ampliação das marginais e construção de viadutos. À época, o custo foi estimado em R$ 104 milhões. O pedido de autorização das obras, feito por Udo Döhler em 2019, foi reforçado por Adriano Silva no ano passado. Por enquanto, não há previsão de liberação porque a agência aponta que a inclusão de novas obras só deve ocorrer no momento da revisão quinquenal do contrato, procedimento em andamento. Mas ainda sem data de conclusão.

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