Tema de décadas, a duplicação da avenida Marquês de Olinda continua distante em Joinville, sem nenhuma perspectiva de sair do papel. A ampliação da via na região Norte da cidade até reapareceu no portfólio de obras a serem avaliadas da prefeitura, montado em 2021 para a captação de recursos. Mas outras duplicações foram adiante, seja em obras ou projetos, e a Marquês ficou na fila. A obra foi discutida também em gestões anteriores. No passado, a proposta era ambiciosa, com ampliação da Marquês e suas continuações até a Anita Garibaldi.

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A via da zona Norte de Joinville passou por obras em duas etapas, entre o final dos anos 1990 e início dos anos 2000, por meio de financiamentos junto ao BNDES. Foi uma obra de impacto na mobilidade da cidade, criando novo eixo de ligação do Norte com o acesso à BR-101 e a zona Sul. A duplicação seria a etapa seguinte, ampliando a capacidade de tráfego da Marquês de Olinda.

A proposta era de divisão da duplicação em duas etapas, com estimativa de custo de R$ 67,5 milhões, na soma. O projeto não foi chegou a ser contratados. A Marquês de Olinda tem trecho com mais pistas, ao Norte. Há segmentos com recuos para ampliação. As demais duplicações previstas no portfólio tiveram encaminhamentos, embora nem todas vão sair do papel. A ampliação da Ottokar Doerffel está em andamento, de forma parcial. Trecho da avenida Santos Dumont foi licitado e as obras estão perto de iniciar.

Para a Almirante Jaceguay, foi contratado o projeto de duplicação, mesma providência tomada em relação à rua Dona Francisca, em trecho entre a Döhler e o novo elevado do Distrito Industrial – nesses dois casos, a prefeitura ainda busca fonte de recursos e não há previsão de obras.

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