A filiação de Kennedy Nunes ao Aliança pelo Brasil está tão encaminhada que o deputado estadual pretende ajudar na coleta das assinaturas para a criação do novo partido. “Fui por esse caminho porque apoiei Bolsonaro no primeiro e no segundo turno e fui contra o Moisés no segundo turno”, diz Kennedy, de saída do PSD desde o início do ano. O partido autorizou o desembarque dele. Mas o martelo da filiação ainda depende, é claro, do registro de criação do partido.

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Nos contatos para preparar sua filiação ao Aliança, Kennedy conversou com lideranças em Joinville do futuro partido, como o deputado federal Coronel Armando e o deputado estadual Sargento Lima. Outros parlamentares ainda no PSL, sejam federais ou estaduais, também foram procurados pelo deputado com base eleitoral em Joinville. "Estamos construindo", diz Kennedy, sobre a filiação. Também houve contato com Eduardo Bolsonaro.

Em relação à eleição para a Prefeitura de Joinville, disputa na qual já se apresentou como pré-candidato (mas isso foi antes de ser dada a largada para a criação do Aliança), Kennedy repete o discurso de outra s lideranças do futuro partido: se a legenda não estiver com registro no Tribunal Superior Eleitoral até abril, o prazo limite para o grupo de saída do PSL pode apoiar o candidato de outro partido. Um dos projetos de Kennedy é tentar construir a candidatura para o Senado em 2022.

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