A revisão do edital para a construção da Ponte Joinville foi além da atualização de orçamento, o que elevou o valor de referência de R$ 280 milhões para R$ 329 milhões: a concorrência relançada na semana pela prefeitura também mudou outras regras, principalmente em relação à comprovação de experiência. O objetivo é reduzir que a licitação volte a fracassar, como ocorreu na primeira tentativa – uma concorrência é considerada fracassada quando as empresas apresentam propostas, isto é, há interessados, mas os critérios do edital não são atendidos integralmente.
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Na atual versão, a palavra cantitravel não aparece mais entre as exigências de comprovação de experiência pelas empreiteiras, como ocorria no edital anterior. O método de construção está mantido, mas o termo não é mais usado nos critérios de experiência. Mas continua a obrigação de comprovar ter executado obras com estacas escavadas ou cravadas no solo de rios, mares ou mangue; ter lançado vigas de concreto armado e executado ponte em concreto armado, por exemplo,
No edital lançado no ano passado, não era possível somar atestados para alcançar os quantitativos necessários. Na atual versão, é possível somar até três, o que significa juntar a experiência de até três obras em vez de uma só. Houve uma simplificação nas parcelas de maior relevância das obras, para as quais também é preciso apresentar atestados. As planilhas de quantidades, com estimativa de custo por serviços, insumos, entre outros itens da obra, também passaram por simplificação.
As propostas começam a ser avaliadas em janeiro e o cronograma informal da prefeitura prevê início das obras até o final do primeiro semestre de 2024. O prazo para a construção da ponte, a partir da ordem de serviço, é de dois anos. Além dos 980 metros da ligação entre os bairros Adhemar Garcia e Boa Vista, serão requalificadas vias de acesso. As obras terão de contar com reforço de recursos, afinal, os US$ 40 milhões contratados em 2018 não são mais suficientes.
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