A dragagem do rio Cachoeira está em análise pela prefeitura, ainda em fase de montar uma estratégia de busca de recursos. Mas a obra ainda está distante porque mesmo que seja conquistada fonte de recursos, será preciso atender às demandas ambientais. O trecho em análise fica entre o local onde o rio cruza a João Colin, próximo do terminal Norte, até o Espinheiros. O estudo prevê uma quantidade monumental de sedimentos a serem retirados do leito do rio, em torno de 500 mil metros cúbicos, o equivalente à carga de 50 mil caminhões (se forem usados veículos com capacidade para 10 m3).
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A análise está sendo feita por causa da carta consulta da prefeitura ao Ministério da Economia para autorização de empréstimo de 43 milhões de euros junto à Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) – a agência fechou outro contrato com a cidade, com a Águas de Joinville. Se a prefeitura conseguir o investimento, os recursos serão usados em infraestrutura, mobilidade e habitação.
A eventual inclusão da dragagem do rio Cachoeira no futuro empréstimo depende de um fator fundamental: a definição de onde será depositado o material a ser retirado do rio, o bota-fora. Essa questão é fundamental para o licenciamento ambiental. Em 2008, por exemplo, a dragagem não foi liberada porque não houve consenso sobre o local de envio dos sedimentos. Até a criação de duas ilhas artificiais na Lagoa do Saguaçu chegou a ser analisada, sem definição. Neste momento, o tema está em discussão.
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O custo para uma dragagem desse porte está estimado em R$ 200 milhões. O rio Cachoeira tem pontos assoreados em vários locais. Um deles fica em frente à própria prefeitura, em segmento pretendido há pelo menos duas décadas para instalação de parque linear.
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