A Águas de Joinville contratou consultoria para apurar qual a espécie de alga detectada no rio Cubatão e, assim, definir como “prevenir” os impactos. O fenômeno foi causa de alteração no gosto e cheiro da água no mês passado, com reclamações de consumidores em diferentes pontos da cidade. A companhia de saneamento informou que a água era adequada para o consumo. A situação foi enfrentada com a utilização de carvão ativado, o que elimina o gosto e odor. Conforme a Águas, não há mais reclamações.

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A detecção das algas no rio Cubatão foi inédita no sistema de acompanhamento do principal manancial de Joinville, origem de 70% do abastecimento da cidade. Pelo apurado até agora, o baixo nível do rio, provocado pela seca, teria facilitado o surgimento dos organismos. Sem as chuvas, a movimentação das águas do Cubatão é menor e a quantidade de oxigênio dissolvido também tem redução.

A concentração das algas na água ficou dentro dos parâmetros de medição da qualidade, ainda que tenha provocado alterações na água. Se for identificado a espécie, será possível apurar se é possível evitar a proliferação e montar um plano de enfrentamento prévio. “Hoje, com o carvão ativado, estamos atuando na consequência, queremos atuar na prevenção”, diz a presidente da Águas de Joinville, Luana Siewert Pretto. Uma das possibilidades é de que, uma vez identificada a alga, seja possível determinar em qual concentração já seja necessário o uso do carvão ativado, antes mesmo de eventuais impactos no sabor e odor.

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