O aeroporto de Joinville fechou o semestre ainda distante de recuperar o movimento de passageiros registrado antes da pandemia. O terminal movimentou 75 mil pessoas nos primeiros seis meses do ano, equivalente a 29% do observado no primeiro semestre de 2019. Ou seja, Joinville ainda não recuperou nem um terço da movimentação do período anterior à pandemia. Este será o último ano de administração do aeroporto pela Infraero: a vencedora do leilão do Bloco Sul deve assinar o contrato em setembro e assumir a operação até o final do ano ou início de 2022.

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Joinville chegou a ficar sem voos durante parte do ano passado: o terminal não fez parte da malha aérea essencial, criada para manter voos para todos os Estados. Na comparação com os terminais vizinhos administrados pela Infraero e, também, leiloados em abril, a queda na movimentação foi proporcionalmente maior em Joinville. Enquanto o embarque e desembarque de passageiros na cidade do Norte de Santa Catarina é inferior a 30% do registrado no primeiro semestre de 2019, Navegantes está com 57% da movimentação (na comparação com o mesmo período de 2019). No aeroporto de Curitiba, o índice é de 35%. Os dados foram montados com bases em estatísticas da Infraero.

Com a concessão à iniciativa privada, o aeroporto de Joinville deverá receber em torno de R$ 250 milhões em investimentos, em contrato com duração de 30 anos. Em manifestação em abril, a Acij demonstrou otimismo com a concessão, com possibilidade de oferta de mais voos, o que torna os preços mais competitivos, aumentando a movimentação de passageiros.

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