Adriano Silva não deverá ter dificuldades para formar maioria na Câmara de Vereadores, ainda que essa condição tenha de passar pelo duro teste da escolha do novo presidente do Legislativo, em janeiro. Para alcançar o mínimo de dez votos, o prefeito eleito já tem os três vereadores do Novo. Os três eleitos pelo MDB fizeram reunião na sexta-feira e decidiram pela “governabilidade”, qualquer que fosse o eleito. Entre os 13 vereadores restantes, não será complicado conseguir os quatro aliados para compor maioria. Mas há a eleição para a Câmara no caminho.

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Não se sabe até onde Adriano está disposto a influenciar na eleição da mesa diretora, mas certamente não deve alimentar a ingenuidade de que poderá se manter indiferente. Se o Novo insistir em apresentar um candidato, o prefeito eleito passará ser encarado automaticamente como articulador do movimento. Os partidos que elegeram apenas um vereador andam se reunindo e, se quiserem, conquistam a presidência, afinal, são 11 legendas e são necessários dez votos. Mas maioria só se formam na véspera da eleição.

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Maurício Peixer, reeleito pelo PL, não abandonou o sonho de concorrer a presidente do Legislativo e, se ganhar apoio de Adriano, tem grandes chances. O atual presidente, Claudio Aragão, se reelegeu pelo MDB e poderá tentar novo mandato no comando da mesa. Mas neste momento, ainda que cedo para prognósticos, a maior chance é alguém ainda correndo por fora se eleger.