Na live semanal, o prefeito Adriano Silva voltou a defender a aprovação da reforma da Previdência em Joinville. “Se não fizermos, quase 60 obras em Joinville terão impacto financeiro e poderão ser paralisadas enquanto a reforma não acontecer”, alegou o prefeito. A referência de Adriano é ao certificado de regularidade previdenciária (CRP), documento “vencido” desde 18 de janeiro por causa da ausência da reforma, segundo a prefeitura: sem a regularização, o município tem bloqueio de repasses de recursos, o que afeta obras. Até a semana passada, R$ 908 mil deixaram de ser enviados, mas não houve impactos nas obras porque a prefeitura está fazendo os pagamentos com recursos próprios.
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> Joinville já enfrenta bloqueio de recursos por causa da falta de certificado
> Para reduzir déficit, prefeitura de Joinville quer reforma da Previdência mais ampla
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Os dois projetos da reforma da Previdência municipal devem ser enviados à Câmara até o final de deste mês. Uma das propostas aplica em Joinville a maioria dos dispositivos da reforma nacional de 2019, com elevação da alíquota e aumento nos tempos e idades de contribuição, por exemplo. O outro projeto trata da criação da previdência complementar. A reforma também quer reduzir o déficit atuarial (aportes do município para manter a viabilidade do sistema), hoje em R$ 900 milhões e com possibilidade de chegar a R$ 1,2 bilhão se nada for feito. O Sindicato dos Servidores de Joinville está preparando mobilização de resistência.
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Na live, a vice-prefeita Rejane Gambin citou que a reforma em Joinville é uma imposição nacional e Joinville precisa se adequar à lei federal. Adriano lembrou que a reforma não foi feita no governo anterior e lamentou a perda do certificado. “É fundamental que a reforma aconteça o quanto antes e que a Câmara vote a favor dela para que a gente possa ter o certificado de regularidade”, afirmou o prefeito de Joinville.