Acordo na Câmara de Joinville trocou a possibilidade de realização de uma CPI pela instalação de uma comissão especial para apurar a situação da rede municipal de saúde, com queixas de demora no atendimento e de falta de medicamentos. A comissão tem poderes mais limitados em relação à CPI. A concessão da base governista foi deixar o comando da comissão com vereadores da oposição. O requerimento para a abertura da CPI não teve retirada de assinaturas, mas não foi apresentado.

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A oposição surpreendeu o governo Adriano Silva na quarta-feira da semana passada ao conseguir reunir oito assinaturas para abrir uma CPI para apurar as condições de atendimento da saúde. A surpresa ocorreu porque a base governista contava com maioria confortável. A oposição não apresentou imediatamente o requerimento porque esperava por mais assinaturas e, com isso, evitar que a futura CPI fosse totalmente controlada pelos governistas.

Nesse intervalo, surgiu um fato novo, com a mudança na Secretaria de Saúde de Joinville e anúncio de Tânia Eberhardt. Para um grupo de vereadores, a alteração foi consequência direta do requerimento da CPI, ainda que o secretário Andrei Kolaceke já tivesse pedido demissão anteriormente – ao CPI, ao menos, acelerou a troca.

A opção na Câmara foi um meio termo, sem CPI, mas com uma comissão especial com maior participação da oposição. A relatoria da comissão especial deverá ficar com Cassiano Ucker (União Brasil). O cotado para a presidência é Cláudio Aragão (MDB), segundo o próprio vereador. Os trabalhos da comissão começam nos próximos dias.

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