Em entrevista à Rádio Globo Joinville, Udo Döhler disse acreditar em retomada logo das obras de macrodrenagem do rio Mathias, mas não estimou prazo. “A obra tem sido um pesadelo”, disse o prefeito, alegando que o temor de perder os recursos do governo federal impediu a Prefeitura de romper o contrato.
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Mais o tempo
Udo admitiu que o contrato terá de ser prorrogado para 2020, providência já óbvia neste momento. De acordo com o prefeito, o motivo do atraso neste momento seria a falta de recursos das empresas para tocar as obras – o pagamento é feito pelo governo federal somente após a realização de etapas das obras. A solução será tentar antecipar os recursos.
O atraso na revisão
Ao ser questionado sobre os impactos do atraso na revisão do Plano Diretor, enviada à Câmara em dezembro, Udo Döhler manifestou posição a favor de mais velocidade na tramitação. “Naturalmente, a oposição insiste em fazer uma discussão mais ampla em torno da revisão, o que faz todo o sentido. O desejável seria que pudessem abreviar essa apreciação da revisão porque há outros encaminhamentos a serem feitos”, diz o prefeito, lembrando ainda que o Executivo ofereceu suporte técnico ao Legislativo – o que não foi aceito pelos vereadores.
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Resistência dos motoristas
O projeto da Prefeitura de Joinville para mudar a lei de regulamentação dos aplicativos de transporte e viabilizar a cobrança pelo uso da malha viária – já prevista, mas ainda não realizada – vai provocar resistência dos motoristas. O temor é de que a despesa adicional venha a ser repassada pelas operadoras aos condutores, reduzindo, evidentemente, a renda dos motoristas.
Ações de ilegalidade
O preço público pela utilização das vias seria entre 15 e 25 centavos por quilômetro (há tabela de descontos se mais usuários participarem da corrida, o carro for acessível etc). Uma das alegações a serem usadas pelos motoristas dos aplicativos é que cobranças semelhantes foram declaradas ilegais em outras cidades, como aconteceu nesta semana em Porto Alegre, por exemplo.
Com identificação
Além de flexibilizar as informações a serem repassadas pelos aplicativos de transporte de passageiros (em vez de uma série de itens em tempo real, apenas um relatório mensal das viagens, com origem e destino, o que facilitaria a transmissão dos dados usados no cálculo do preço público), o projeto da Prefeitura quer tornar obrigatória a identificação – que hoje é proibida – dos veículos parceiros dos aplicativos. Seria uma forma de facilitar a fiscalização. Em tese, essa medida sobre a identificação não terá resistência da categoria.
Pensando
Em encontro com o PRB em Joinville, Gelson Merisio contou que ainda não definiu seu próximo partido.
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Daqui a 42 dias
Até reunião sobre a obra leva tempo: a Câmara de Joinville marcou para 7 de agosto a reunião para discutir os motivos do atraso nas obras do rio Mathias.
O que deu
A oposição queria mesmo era uma CPI, mas como não houve assinaturas suficientes, o jeito foi fazer a reunião. Prefeitura, empresas, MP, Defensoria, CDL, entre outros, serão convidados.