Foi um jogo eletrizante na Ressacada. O primeiro tempo foi o melhor que vi este ano no estádio avaiano. O Guarani jogou uma partida como não tinha feito ainda neste campeonato. Jogou por uma vaga na Copa do Brasil.
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O Avaí fez um grande primeiro tempo com todas as chances de ampliar o placar. O Guarani com grande competência empatou e teve chances iguais de virar o jogo.
A partida
Primeiro tempo igual para as duas equipes. Segundo tempo com Guarani melhor, tendo muitas chances e mais posse de bola, mas o Avai fez o resultado nos acréscimos.
Atuações acima da média de vários jogadores nos dois times. No Guarani, o meia Marcelo Rangel comandou o time.
No Avai a defesa foi o ponto alto a partir do goleiro Gledson, que teve grande atuação. A zaga com Alemão e Betão foi muito segura.
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No meio, Pedro e Vinicius Leite foram muito bem, e o ataque criou boas chances.
Atuações que não comprometeram, mas deixaram a desejar: Edilson, que foi expulso no final, e Getulio, que ficou abaixo de sua média.
Mesmo não repetindo o primeiro tempo, o time avaiano continuou jogando bem. Insistiu e chegou na vitória marcando nos acréscimos.
Jonathan, o garoto que havia entrado e perdido um gol na cara do goleiro do Guarani, aproveitou bem a construção de uma jogada que começou com o goleiro Gledson e terminou na rede.
Noite de muita emoção para a torcida azurra.
Uma combinação terrível vai precisar acontecer para o Avai chegar ao acesso, além de precisar vencer o America em BH na ultima rodada.
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O técnico
Claudinei Oliveira talvez tenha sido o profissional que mais vibrou com o gol de Jonathan. Ele acreditou no garoto, o qual vem escalando em quase todos os jogos, e ele definiu a partida mais importante que fez até agora. Não que tenha feito uma grande partida, mas fez o mais importante o gol da vitória.
Continuar acreditando é tudo que a nação azurra vai fazer.
O técnico do Avaí falou da entrega do grupo, enaltecendo o comportamento de todos. E a leitura de Claudinei Oliveira foi perfeita.
Citou vários exemplos de outros jogos com opiniões balanceadas.
Falou sobre as mudanças e entendeu que teve de abrir o time aos poucos pela qualidade do Guarani.
Falou da falta de um meia e elogiou o Vinicius Leite, que resolveu o setor.
Em síntese, Claudinei deu vários exemplos para justificar as alterações e o momento exato. Se faz e ganha, tudo bem. Se não faz, é o culpado.
Sobre a base, Claudinei disse que foi ele quem lançou vários jogadores como Jonathan, Guga, Caio Paulista e Jo.
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