A França fez por merecer o título: tem mais qualidade, mais organização. Deixou a Croácia correr atrás, foi tocando bola, envolveu e marcou. O Mbappé jogou bem no segundo tempo, quando foi mais acionado. O bicampeonato premia o talento francês, de uma seleção que cresceu no decorrer desta Copa do Mundo.

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O primeiro tempo terminou com um placar injusto aqui em Moscou, na minha opinião. A Croácia merecia pelo menos o empate por ter procurado mais o gol. A França chamou o adversário para o jogo e ficou na marcação. Claro que há um talento individual dos franceses que faz a diferença. Mbappé não fez na etapa inicial, mas na segunda ele acabou com o jogo. Foi a diferença.

A Croácia foi muito afoita, se jogou de qualquer maneira. Com o placar de 2 a 1 para a França no primeiro tempo, sabia-se que iria para cima. Foi, abriu o jogo, botou mais um atacante e deixou de marcar. Desmanchou seu esquema, e tomou o terceiro e o quarto gols, tinha um placar quase impossível de reverter. O goleiro Lloris fez uma bobagem ao tentar driblar Mandzukic dentro da própria área. Deu o gol que fez os croatas se entusiasmarem na partida mais uma vez. Mas era muito difícil de mudar o placar ante a consistência da França, que foi melhor e não à toa campeã.