O Brasil começou de forma lenta contra a Costa Rica. Só a partir dos 25 minutos é que Neymar arrancou para o jogo. Até então, leves toques na bola e nada mais. Um adversário totalmente fechado, sem qualidade, teve a melhor chance do primeiro tempo e não marcou. A preocupação aumentou com erros individuais  e percebeu-se o nervosismo do técnico Tite. Sinto falta de vibração na Seleção, que me parece muito burocrata.

Continua depois da publicidade

 

Veja também as publicações de Cacau Menezes e Diorgenes Pandini

 

Intervalo

Continua depois da publicidade

Observações na bancada da imprensa brasileira, algumas até exageradas. Exemplo: “Se não ganhar deste time é melhor ir embora mesmo”. O futebol mudou. Os esquemas de retranca equilibraram os jogos. As grandes potências do futebol já não são tão superiores. Craques? São poucos.

 

Na hora certa 

As presenças de Douglas Costa e Firmino mudaram a cara do Brasil. Passamos a ter um segundo tempo muito bom e, mesmo assim, a vitória veio só no fim. Uma questão fica no ar: Douglas Costa e Firmino continuarão na reserva ou serão os novos titulares? Neymar não foi o único. É muito mimo.

 

O Melhor

A Fifa escolheu novamente Philippe Coutinho como o melhor do jogo. Na verdade, ele é quem está se destacando na Seleção. Fagner não comprometeu apesar de um começo inseguro, o que é natural.

 

Vai classificar

A vitória da Nigéria em cima da Islândia foi um grande achado para a Argentina. Voltou a dar esperança de classificação. De qualquer forma, ainda terá que vencer a própria Nigéria na última rodada.

Continua depois da publicidade

 

Desnecessário

Nas redes sociais, Neymar de novo: “Ninguém sabe o que eu passei para chegar até aqui. Tem gente que fala mais que papagaio”. Para. Todos que chegaram ao sucesso batalharam muito.

 

Todos fora

A seleção da Costa Rica é formada por jogadores que atuam fora do país. Espanha, Itália, Inglaterra, Escócia entre outros países têm sido o destino dos costarriquenhos. Não é muito diferente do Brasil.

 

Show da torcida

Fui cedo para a Arena Zenit. Já sabia que era um longo percurso até chegar. Optei pelo metrô, meio de transporte mais rápido, porém, muito movimentado. Em todas as estações embarcaram torcedores brasileiros extravasando alegria. Nenhum costarriquenho.

 

Zoando o adversário 

No trajeto, acabei conhecendo uma nova musiquinha produzida pela turma brasileira: “O Di María, o Mascherano, o Messi tchau, Messi tchau, Messi tchau”. Tudo isso em provocação ao nosso eterno rival sul-americano.

Continua depois da publicidade

 

Chegada

Na frente do estádio, desde as primeiras horas da manhã a festa aumentou. Poucos torcedores da Costa Rica, que se preocupavam mais em fotografar os brasileiros. Estação do metrô super lotada, mulheres bonitas e bem produzidas. Tudo conspirava para um espetáculo que continuaria dentro da Arena.

 

A Seleção

O torcedor brasileiro quando está fora do país acompanhando a equipe nem se preocupa muito com a escalação. Nem tomou conhecimento da saída de Danilo e a entrada de Fagner. Esteve no hotel recepcionando os jogadores, aplaudiu, fez festa e esperou o resultado.

 

Alto astral

Antes do jogo contra a Costa Rica, a motivação do torcedor brasileiro aumentou por causa da derrota da Argentina. E que derrota. A imprensa da argentina não poupou o técnico Sampaoli e até o Messi entrou na roda.

 

Tensão

Tite é o mais tenso de todos na Seleção. Não à toa, ele levou um tombo na comemoração do gol de Coutinho. A vitória vai aliviar o clima na equipe.

Continua depois da publicidade

 

Veja outras publicações de Roberto Alves