Uma raposa felpuda me garantiu que o governador do Estado aguarda esta semana, entre os dias 22 e 29 de junho, para uma tomada de posição com relação à reavaliação que fará, dia 5, dos números da pandemia no Estado. No pior quadro imaginável, ele pode apertar o cinto e baixar um decreto mais rigoroso para o mês de julho. Esta é a preocupação do futebol. Dependendo deste decreto, alguns prefeitos podem mudar a orientação para os municípios. Os prefeitos podem restringir mais, mas não têm poder para liberar atividades que o governo do Estado suspender. Assim, se o governo liberar o futebol no Estado em julho, caberá a cada município definir se haverá ou não jogos nas sedes.
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E os clubes?
Angustiados, ansiosos, no limite financeiro, jogadores vivendo intensamente a vontade de retornar aos gramados, dirigentes lutando por esta volta… A FCF cada vez mais preocupada com a situação dos clubes. Alguns estados reiniciando corajosamente as competições. O futebol vive momento delicado.
Quadro negro
É preciso trabalhar com o outro lado da história. E se nada disso for possível? Sem futebol, por exemplo, o restante do ano em Santa Catarina? A federação decidirá numa canetada. É tudo que o presidente não deseja. Terá de fazê-lo em conjunto com a Associação de Clubes, cujo presidente é o mesmo do Avaí? O título vai para quem?
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Vamos esperar abrir o envelope no melhor estilo do Oscar do cinema, sempre acreditando que teremos jogo.
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