Brasil e Coreia do Sul se encontraram em Seul. Há uma diferença técnica muito grande entre o futebol dos dois países. Os asiáticos com velocidade, mas sem qualidade. Os sul-americanos pentacampeões do mundo com qualidade e buscando acertos finais para a Copa do Catar.
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Resultado lógico: 5 a 1. E o que será que o técnico brasileiro tirou de proveito de um amistoso com tanta disparidade de futebol?
Valeu para colocar o time em campo, ganhar entrosamento, testar alguns jogadores cuja dúvida ainda persiste sobre a convocação final, tudo isso sim. Não podemos imaginar que o amistoso tenha sido conclusivo para esse ou aquele jogador conquistar sua vaga a Copa.
Nossa Seleção jogou bem e fez o resultado ao natural. Mesmo com alguma idade para uma Copa, Thiago Silva e Daniel Alves devem ser confirmados – não pelo amistoso, claro. Uma das dúvidas está na lateral-esquerda, onde temos três para a posição. Alex Sandro deve ser um deles, e Arana o outro.
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Não acredito que Coutinho esteja entre os que vão ao Catar. Persiste ainda na cabeça da comissão técnica algumas dúvidas. Uma delas deve ser se Hulk, em grande fase no Atlético-MG. Já se sabe que Gabriel Jesus, que voltou a marcar, estará na Copa por uma preferência de Tite.
Contra o Japão, na próxima segunda (6), um novo teste, um pouco mais forte, pode ser determinante para a convocação final. Neymar voltou a jogar bem e mais coletivamente, e no meio de campo Danilo, do Palmeiras, vai brigar por uma vaga.
Chamou atenção a baixa produção do meia atacante Paquetá, que está em boa fase, mas ficou meio desaparecido de jogo.
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