A historia é por demais conhecida. Sempre é bom refrescar a memória da nova geração. Foi na localidade chamada Figueirense, na esquina da rua Padre Roma, esquina com Francisco Toletino, na ilha, que nasceu o Figueirense há 99 anos. Três jovens tiveram a idéia de fundar um time de futebol. Balbino Felisbino da Silva, Jorge Ramos, Domingos Veloso e João Savas Siridakis foram os autores da idéia. 

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Ouça a homenagem do colunista ao Figueirense:

O nome do time, em homenagem a localidade e a reunião que oficialização sua fundação, aconteceram em seguida numa reunião na residência de um deles. João dos Passos Xavier foi eleito primeiro presidente. Na Revista DC deste final de semana estou contando um pouco da história vitoriosa do Figueirense ao longo de sua trajetória.

É hoje o Figueirense o clube mais vezes campeão do estado, vice campeão da Copa do Brasil, primeiro time catarinense a disputar o Campeonato Brasileiro depois de ter vencido uma melhor de três com o Avai em 1973, e com uma imensa torcida espalhada pelo estado.

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Neste 12 de junho a nação alvinegra tem o que comemorar, pois se não temos futebol neste momento, há toda uma história vitoriosa a ser lembrada. Celebrar a chegada de novos dirigentes para recuperar o clube. A implantação oficial em definitivo do futebol empresa com gente responsável.

A montagem de um time capaz de recuperar a credibilidade e o nome do Figueirense que por pouco não destruíram na administração anterior. Recuperar o quadro associativo perdido em grande número pela desastrosa administração anterior.

Apagar algumas manchas deixadas como o famoso W.O. Enfim, há muito o que celebrar e a torcida sabe disso. A recuperação deste gigante passa pelo apoio do torcedor e a sua volta ao estádio Orlando Scarpelli.

No Debate Diário desta sexta-feira, o presidente do cube Norton Flores Boppré, será o nosso convidado para falar um pouco da vitoriosa historia alvinegra, momentos difíceis e superados, alegrias e tristezas, tudo isso faz parte de um Figueirense que é honra e gloria do futebol catarinense.

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Na foto, uma formação do Figueirene com um tipo de camisa que foi usado poucoo tempo e na década de 1950. Em pé a partir da esquerda: Julinho, Walmor, Laudares, Wilson, Anibal e Trilha. Agachados: Placido, Betinho, Odilon, Érico e Ceça. Time de 1954/55.

Estou acreditando

Com a participação do médico do Avai, Luiz Fernando Funchal, numa vídeoconfêrencia ou LIve promovida ontem pela CBF, começo a acreditar na retomada efetiva do campeonato estadual dia 8 de julho mesmo.

As providencias estão sendo tomadas. A cada dia novidades que são superadas. Sem público o que não é novidade. O assunto está sendo tratado com extrema seriedade e muita responsabilidade. Não há porque esperar. Tudo caminha para a volta do futebol em Julho.

Surpresa

O Criciúma parece viver um ano ou uma fase realmente abaixo do normal. Há dias o prefeito Clesio Salvaro liberou o treinamento e o time não foi. Agora a FCF marca a data para o campeonato com as devidas explicações e ressalvas, que pode ou não acontecer e o tigre vai ao Governo do Estado com um documento fazendo perguntas e ponderações.

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Todos nós sabemos que estamos vivendo momento de exceção com a pandemia. Tanto o governo estadual pode determinar como os prefeitos podem ou não aceitar. Está claro. Cada município sabe das suas necessidades maiores.

Florianópolis

É o caso da capital do estado, cujo Prefeito adotou uma linha de conduta dura e dela não se afastou, Priorizou a vida e suas determinações tem sido nesse sentido.

O futebol para conseguir o treinamento foi varias vezes ao Prefeito com documentos e provas de que era viável o reinício. Foram muitas reuniões. O Governo autoriza e o prefeito nada. Questão de postura que aliás foi aprovada pela população de Florianópolis.

Dia 5 haverá uma nova rodada de negociações e a situação do momento é que determinará. O publico tem colaborado. Acho que vai dar certo. Sinceramente não entendo a postura do Criciúma. O Prefeito de qualquer cidade tem autonomia para liberar o tigre, não treina por que não quer.

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