Há 100 anos, sem GPS, sem barco de apoio, sem revezamento, os remadores Cleto Vianna, Elesbão Paulo, João Russi, José Zavarize e o timoneiro Luiz Carlos levaram uma Yole a quatro, de Florianópolis para Itajaí, e voltaram pelas precárias estradas da época.
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Alguém precisava trazer o barco de volta.
A volta
O Clube de Regatas Aldo Luz foi buscar e trazer o que era seu para a capital. O barco foi outro, os remadores também, mas o legado histórico era o mesmo. Em vez de quatro remadores, 40 atletas se revezaram para cumprir o desafio.
O percurso

Saindo da praia de Cabeçudas, em Itajaí, o barco deu aproximadamente 12 mil remadas e chegou ao destino. Diferentemente das competições internacionais, em que os atletas contam os metros. Neste desafio, a organização e os remadores contaram as praias: Cabeçucas, Taquaras, Itapema, Bombinhas, Mariscal, Palmas, Jurerê, Daniela, Sambaqui, Cacupé e o parque náutico Walter Lang, entre as Pontes Hercílio Luz e Colombo Salles.
Doze praias e mais de 100 km e o barco estava em casa, encerrando-se a história. Foram 11 horas e 45 minutos enfrentando o mar, ora plácido, ora revolto.
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Vale destacar a participação feminina e paraolímpica durante o desafio, realidades inimagináveis em 1919.
Memória

Época de Natal, tempo de lembrar de um dos mais dirigentes do esporte em Santa Catarina. Rubens Fachini, um dos baluartes dos Jogos Abertos, já nos deixou.
No ano de 2000, estive com ele em Nova Friburgo, Estado do Rio de Janeiro, para receberemos o troféu Bola de Ouro nacional no mês de outubro.
Na foto, a neta do jornalista mineiro Canor Simões Coelho, patrono do evento, entrega o troféu a Rubens Fachini, um gigante do esporte no Estado.
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