Finalmente vimos um Figueirense comprometido com o resultado.

A vitória diante da Ponte Preta foi bem construída, apesar de alguns momentos de dificuldade normais em um jogo tenso como foi.

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Mas o que precisa mudar no futebol?

Não serve para todos os times, mas para a grande maioria: marcar um gol logo no início da partida e recuar. Cedo demais. Aconteceu com o Figueirense.

Resultado: o adversário foi com tudo e o Figueirense abdicou de jogar para se defender. E quando isso acontece a tensão aumenta, os erros aparecem e o gol do adversário é questão de tempo.

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A vitória de terça-feira em Campinas quase confirma nossa previsão de que o Figueirense sairia do rebaixamento para confirmar presença na Série B de 2020. 

O Vestiário

O vestiário fez bem ao Figueirense. Num jogo de dificuldades visíveis, o intervalo e o vestiário são importantes.

Pintado corrigiu o posicionamento, adiantou o time e simplesmente fez ver aos jogadores que a vitória era muito possível. Dependia do próprio time. E aconteceu.

Um time que perseverou o segundo tempo inteiro, mostrou comprometimento, alterações que deram certo colocando um pouco mais de qualidade e a vitoria indiscutível. Resultado que tira o Figueirense da zona de rebaixamento, dá tranqüilidade, melhora o clima e volta a esperança do torcedor para uma situação definitiva já no próximo jogo de domingo contra o Cuiabá.

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Ainda falta

Sem a zaga principal, amarelada no jogo de ontem em Campinas; sem o lateral direito e com o técnico dizendo em entrevista à CBN/Diario que tem gente pronta para entrar, o Figueirense volta a campo no domingo (17) às 18h30 contra o Cuiabá.

O adversário está mais preocupado com a decisão da Copa Verde contra o Paysandu e terá, além do jogo desta quinta, viagem para a longínqua Belém, no norte do país.

Muito provavelmente virá com time alternativo a Florianópolis.

Não sabe

Com o clima festivo e em ritmo de comemoração pela vitória, perguntei ao técnico Pintado se ele fica para o ano que vem.

Disse que o contrato é até o fim do brasileiro. Claro que gostaria de continuar um trabalho com mais estrutura e sem o fantasma do rebaixamento, como aconteceu desde sua chegada. É cedo ainda.

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"Vamos tirar o Figueirense dessa situação para depois conversar, se for do interesse do clube", disse o técnico.

O jogo

Rafael Marques, Figueirense
(Foto: Foto: John Léo, Figueirense FC)

Justo analisar algumas atuações a partir do goleiro Pegorari, que mostrou mais uma vez porque é titular.

Preocupação com a zaga, onde Alemão não vem jogando bem; complicando um pouco o bom entendimento que tinha com Ruan Renato. Conrado ganhou a lateral esquerda.

Betinho é o maestro. Com ele em campo o Figueirense é outro time. Outra atuação excelente do meio-campista. Jeferson Renato voltou a atuar bem, mas uma palavra especial deve ser dedicada a Rafael Marques, em quem votei para melhor em campo.

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O comprometimento dele foi fantástico. A ajuda à recomposição, a briga pela posse de bola e a presença nos principais lances foram determinantes.

As alterações foram fundamentais, Andrigo e Vitor Guilherme atuaram bem e acrescentaram no segundo tempo. Com eles nasceram os gols da vitória, com a colaboração de Felipe Matheus.

Achei um Figueirense mais comprometido. E se assim fosse anteriormente, a situação não teria chegado ao ponto em que chegou.

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