Os números continuam crescendo. Algumas cidades catarinenses estão há muito tempo no limite do atendimento hospitalar ao povo. Leitos em UTI quase inexistem, autoridades tomando medidas drásticas para conter o avanço da pandemia, a cada dia novos e muitos infectados e a perda de vidas aumentando.

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Enquanto isso, continua crescendo a ala dos que acham que não há nada ou que tudo já terminou e seguem a vida normalmente sem nenhuma segurança e o que é pior infectando os outros.

E o futebol?

Tem feito a sua parte. Os clubes carregam um prejuízo terrível que aumenta a cada dia mas atendem as determinações das autoridades da saúde.

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Está igualmente chegando ao seu limite. O jogo Chapecoense e Avaí já não será realizado domingo por falta de ambulâncias para atender os participantes do jogo como é do regulamento. Estão envolvidas com os hospitais.

Chapecó e região Oeste têm sofrido com o Covid-19. Outros municípios podem seguir o mesmo caminho. O Concórdia antes do jogo contra a Chape teve seis profissionais positivados que foram para o isolamento.

Na realidade, o problema não está no futebol, que tem respeitado todas as determinações.

Público? Nem pensar. Penso que durante todo o ano o futebol seguirá sem torcedor nos estádios, o que é uma medida correta das autoridades.

E se não fizermos todos a nossa parte, não só o futebol, usando máscaras, álcool gel, isolamento, evitando aglomeração e saindo de casa só quando extremamente necessário, vamos acabar interrompendo também as competições.

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O Governo já determinou o cancelamento dos eventos esportivos de rua que fazem parte do calendário estadual da Fesporte.

Decretos estão sendo assinados proibindo atividades e saída às ruas a partir das 23h nos fins de semana em algumas cidades, inclusive Florianópolis.

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Ou compramos a ideia do respeito às determinações ou não sei onde isso vai parar nem quando vai terminar.

Vacina Sim. Estamos esperando. Há lentidão, mas precisamos entender a dificuldade também para termos todas as condições seguras para a vacinação. Mas, temos de acelerar.

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O Presidente

Rubens Angelotti, presidente da FCF
Rubens Angelotti, presidente da FCF (Foto: Patrick Rodrigues/NSC)

Rubens Angelotti, presidente da FCF, passou pelo Debate Diário da CBN para falar de sua preocupação. Confirmou que público este ano só com uma mudança de comportamento do coronavírus.

Há preocupações sim com algumas cidades até por uma paralisação da competição. No momento não é o caso, afinal, o futebol é um dos segmentos que mais respeita as determinações da saúde.

Os clubes têm mantido contato diariamente não só com a FCF mas também com as prefeituras de suas cidades.

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Outros assuntos

Cada clube, pelo regulamento, pode fazer duas partidas fora de sua sede por conta de obras em seus estádios.

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O Metropolitano que jogou na Ressacada com o Figueirense fará sua próxima partida, que terá o mando de campo, em Brusque. O Próspera atuará no HeribertoHulse, assim como o Hercílio Luz.

A Federação está de plantão atenta às determinações das autoridades da saúde, mas no momento não há nenhum sinal que a competição possa ser paralisada.

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O jogo Chapecoense e Avaí será marcado em sua nova data assim que a CBF divulgar a tabela da Copa do Brasil, onde temos Chapecoense, Avaí, Brusque, Joinville, Marcílio Dias e Figueirense.