Muito se falou até aqui dos acontecimentos extracampo no Figueirense, que levou o futebol do clube a uma gestão desastrosa. Os fatos estão aí para confirmar. Nesta quarta-feira (17) termina o prazo para que o presidente da empresa que comanda o futebol justifique o não cumprimento do contrato. O momento é de tensão e muita expectativa. Espera-se uma participação efetiva dos chamados notáveis alvinegros que terão a responsabilidade maior com a história do clube.
Continua depois da publicidade
Solução parcial
O presidente da Federação Catarinense de Futebol, Rubens Angelotti, fez a grande revelação da segunda-feira no programa Estádio CBN. A entidade intermediou junto à CBF uma antecipação de receita ao Figueirense para amenizar a situação junto aos jogadores. O auxílio veio com a advertência: “chega”. Mesmo não tendo revelado o valor, veio na hora certa com a promessa, do presidente da empresa que comanda o futebol de clube, de repatriar recursos que tem fora do país.
O presidente
Rubens Angelotti mostrou muita preocupação com a situação financeira do Figueirense e técnica dos representantes na Série A, Avaí e Chapecoense. Disse que tem mantido contato com os presidentes acompanhando a campanha de ambos. O que não pode é Santa Catarina perder as duas vagas que tem na elite.
Continua depois da publicidade
Greve
Salários de maio pagos, mas junho ainda em débito, além de outras tantas pendências. Resultado? Mais uma vez os atletas do Figueirense não foram a campo treinar. Estão irredutíveis diante da situação degradante que vive a parte administrativa do clube.
Sexta-feira tem jogo, e o torcedor não tem dúvida de que os atletas irão dar o máximo para conseguir a vitória sobre o Londrina. Por outro lado, a desconfiança recai sobre a gestão do futebol. Aquele que ama o Figueira não merecia estar passando por isso, tampouco os jogadores.