Esta coluna começou a ser escrita durante a Copa do Mundo de 1998, na França, e termina agora, durante a disputa da Copa de 2022, disputada no Catar. Foram 25 anos trazendo informações e opinando em cima dos fatos. Mais opinativa do que informativa como gosta o autor. Como tudo na vida tem o término, chegou a hora de dar adeus à coluna. Foi dedicação total para atender o público no que de melhor podia fazer.
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Só para contextualizar. Assim que chegamos da Copa de 1998, o sucesso de uma coluna especial que havia sido encomendada pela direção da empresa na época foi tão grande que me tornei colunista efetivo. Na estreia, o peso da responsabilidade que estava assumindo com a forte repercussão diária que teria coluna, a intitulei de “O Canhão”. Uma alusão ao que haviam colocado em minhas mãos, dada a importância do DC.
Não foi novidade, pois já havíamos sido autor de uma coluna no Jornal de Santa Catarina por quase 10 anos. Mas foi um desafio a mais na carreira e que peno ter cumprido bem dentro das minhas limitações. Ao somar toda a carreira nos meios de comunicação, que começou em 1957, já se vão 65 anos.
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Estou dando início a um projeto que possibilite dedicar um pouco mais do meu espaço a família e a própria vida, diminuindo a carga horária de trabalho. Fico por enquanto no rádio e na TV, dois veículos que amo da mesma forma que a mídia impressa e o digital, e que nos trouxeram até aqui com a mesma dedicação.
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Os amigos que sempre foram generosos acompanhando o meu trabalho tenham a certeza de que continuarei com a mesma dedicação no rádio e televisão. Não há como se desligar definitivamente, depois de 65 anos de labuta diária intensa.
A direção
Meu projeto de vida futuro foi generosamente ampliado pela direção da NSC, empresa que dedica um respeito muito grande aos colaboradores. Do presidente Carlos Sanchez ao nosso CEO e amigo da NSC em SC, Mário Neves. Do diretor de Jornalismo, César Seabra, aos demais diretores da empresa, só reconhecimento.
O cuidado que a NSC Comunicação tem com os colaboradores é algo que nos orgulha. O tratamento respeitoso, o reconhecimento pela história de cada um, é gratificante.
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Leitores, amigos e colegas
No momento em que você usa um espaço generoso que lhe foi concedido para um trabalho sério pelo esporte catarinense muitas pessoas foram importantes no dia a dia. Nosso editor Everton Siemann, profissional que aprendi a admirar, coordenadores, colegas colunistas, todos foram muito importantes para a coluna.
O leitor que nos acompanha há 25 anos neste espaço, os patrocinadores que estiveram ao nosso lado, apenas o reconhecimento. Agradeço a todos.
Hora do agradecimento
Ocuparia um espaço muito grande se nominássemos as pessoas que meu ajudaram a cumprir esta missão. Cheguei ao DC pelas mãos de Claudio Thomaz, um professor da maior qualidade, e que me colocou no caminho do bom jornalismo.
Daí pra frente foram muitos editores, entre os primeiros Ewaldo Willerding Neto e Marcos Castiel. Professores de jornalismo com quem aprendi muito.
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O futebol catarinense
Este espaço esteve sempre ao lado do nosso futebol. Imagino ter contribuído para a evolução em nível nacional. Momentos difíceis outros nem tanto, dificuldades superadas, sempre estivemos ao lado de todos, e por estar em Florianópolis a dupla Avaí e Figueirense fez parte do meu dia a dia. Meu respeito.
A Copa do Mundo
Pois se começamos a escrever essa história em uma Copa, colocamos um ponto final nela em outra. Neste domingo, dia 18, vamos conhecer o novo campeão mundial de futebol. Seguiremos a nos encontrar na CBN Floripa e na NSC TV. O Campeonato Catarinense vem aí e estaremos em mais uma cobertura. Depois conversaremos. São 65 anos de trabalho que passaram muito rápido. Continuarei tendo o DC como minha leitura obrigatória. No mais, só posso dizer: muito obrigado!
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