O Avaí não está envolvido apenas em buscar o acesso à Série A de 2022. Não só o campo, mas os bastidores também estão movimentados.​ No domingo (14), termina o prazo para o registro de chapas que no primeiro momento parece chegar a três. O Presidente Francisco Battistotti, que confirmou sua candidatura, já completou a nominata de 150 pessoas em sua chapa que é uma exigência do estatuto. Tem o apoio da velha guarda avaiana, empresários conceituados da Capital e ex-dirigentes do clube.

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Outras duas chapas estavam se articulando na semana para chegar à data final de registro com a nominata exigida. As duas são lideras por avaianos que trabalharam na diretoria com Francisco Battistotti. Uma liderada por Julio Herdt, e a outra com Carlos Bonatelli. Ambos fizeram parte do grupo do atual presidente.

O presidente atual do Conselho Deliberativo, Spyros Diamantaras, e alguns membros da diretoria estão na oposição a Battistotti. Não há como negar que o presidente do clube é o favorito a mais um mandato no comando do Avaí.

Como favorito não quer dizer certeza de vitória em eleição, tudo pode acontecer.

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O pleito na Ressacada é dia 4 dezembro.

Torcedor ilustre

Zenon Avaí
Zenon é comentarista de televisão em Campinas (Foto: Divulgação)

O Brinco de Ouro da Princesa terá na tarde deste sábado uma voz a mais a gritar pelo Avaí. Mesmo tendo sido campeão brasileiro pelo Guarani, ele é catarinense de Tubarão com a carreira iniciada no Hercílio Luz, mas revelado pelo Avaí. Zenon, meio de campo que chamava a bola de sua excelência, hoje é comentarista de televisão em Campinas e nunca se furtou em opinar sobre o futebol do Avaí, onde deixou suas raízes. Zenon, certamente, será mais uma presença azurra no estádio neste sábado em que o Avaí joga tudo contra o Guarani.

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Sem discussão

Jadson ou Vinicius Leite, esta dúvida já não existe mais. Claudinei Oliveira demorou a perceber que um dá qualidade, mas tira a velocidade do time. O outro recompõe ajudando a marcação e torna o time mais agressivo. Os dois têm qualidade. Para o Avaí, neste momento, Vinicius Leite atende mais a exigência do esquema.

​O ano em jogo

No início, parecia não valer nada. A Copa Santa Catarina transformou-se na principal competição do ano para o Figueirense.

Decisão contra o Juventus deve levar um grande público ao estádio Orlando Scarpelli. O título concede uma vaga à Copa do Brasil em 2022, competição que melhor paga no país. Vencê-la é, na minha visão, uma obrigação, respeitando-se o adversário que fez por merecer chegar à final. Feriado com atrativo na segunda-feira, às 15h, no Scarpelli.

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Volta por cima

O que o Figueirense precisa fazer o Criciúma já começou, e com sucesso. De uma queda brutal no campeonato estadual, onde caiu para a segunda divisão, a recuperação em nível nacional. O Tigre festeja o seu retorno à Série B do Campeonato Brasileiro com uma vitória em Belém, diante do Paysandu, deixando a Série C para traz. A importância da conquista foi manifestada pela torcida na festa por toda a cidade. Agora precisa se preparar melhor para 2022.

Ano triste

Quem vai terminar o ano sem nenhum agrado a torcida é a Chapecoense. Até agora nenhuma vitória em jogos na Arena Condá. Um ano para esquecer ou tirar lições de tudo de errado que foi feito. Clube errou muito a partir da montagem do grupo e a gestão financeira. A saída de Humberto Louzer foi determinante. Os que vieram não conseguiram substitui-lo à altura. É preciso iniciar já a montagem do elenco para 2022 a partir de uma seleção criteriosa de quem pode e tem condições de permanecer no time.

Estadual é diferente

Um dos clubes que mais cresceu no futebol em SC foi o Brusque. Tem realizado boas campanhas no campeonato estadual, foi campeão da Série C e está se segurando como pode para se manter na Série B nacional. Poucos recursos financeiros e um time que começou bem o campeonato e não se sustentou. Permanecer na Série B será uma vitória.

Ficou muito claro que os times que vão bem no Estadual não repetem no nacional. Precisa mais.

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Reage, JEC

E quem vai terminar o ano mais uma vez em baixa é o Joinville. No Estadual, nada. Na Série D, a mesma coisa. Pelo menos uma boa notícia neste final de temporada. Sergio Ramirez está de volta como homem do futebol. Com ele e Hemerson Maria o JEC foi campeão da Série B. Desta vez o técnico será outro. Preparar desde já o grupo para 2022 e se possível com alguma qualidade é importante. Ramirez sabe disso.

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Atenção, Gaciba

Quando árbitro você foi dos melhores do país. Como comentarista você criticou alguns de seus ex-colegas e agora como coordenador geral de arbitragem da CBF você precisa se posicionar. Não é mais possível aceitar alguns apitadores em jogos decisivos. Será que ainda existe aquela política de agradar as Federações que tem voto na eleição da CBF? Está claro que alguns não têm condição de arbitrar jogos nem de terceira divisão. O prejuízo é grande e uma renovação é necessária urgentemente. Caro Leonardo Gaciba, você deve estar cheio de vídeos de protestos contra muitas atuações por este Brasil a fora.

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Semana triste

Florianópolis perdeu três figuras relevantes em sete dias. O esporte se despediu do professor Chiquinho (Hudson Pires) e do basqueteiro e médico Saulo Linhares. Chiquinho tentou valorizar o esporte da Capital quando presidente da Fundação Municipal de Esportes. Teve dificuldades pelo pouco investimento e até pela interferência de terceiros (vereadores) em sua administração.

Saulo Linhares, médico ginecologista, é de família de basqueteiros com mais dois irmãos que também foram atletas, Meca e Saul, também foi embora. Saulo jogou no tempo que o Ginásio da FAC (hoje ginásio Rosendo Lima) era a céu aberto.

E a música perdeu o maestro Tibi Laus, um entusiasta do canto que pertenceu à Associação Cora de Florianópolis. Filhos notáveis da Ilha da Magia.

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