
O futebol é movido por conta da atividade dos clubes. Eles são os responsáveis pelo interesse popular. Há, no entanto, a necessidade de uma entidade capaz de organizá-lo, criar competições, gerir documentos que regem os campeonatos, ou seja, dar disciplina e cunho oficial. É a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), chamada entidade maior.
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É também quem usufrui do maior beneficio criado pelo futebol. É a mantenedora do esporte e, como tal, tem, sim, a obrigação de socorrê-lo nos momentos mais difíceis. É o caso agora. Uma pandemia que veio do oriente obrigou a paralisação do futebol mundial, deixando, além de vidas em risco, a preocupação com a situação financeira dos jogadores e clubes.
Era mesmo a hora de a CBF entrar em campo e abrir o cofre como forma de amenizar o problema de cada um. Não há nada de especial nisso, não fez mais do que a obrigação. Há quem questione os valores destinados. O mais importante no momento é que a entidade entendeu a situação, o que já é um avanço diante do que acontecia no passado.
As federações
São um caso diferente. Com os campeonatos deficitários, rendas baixas proporcionadas por jogos com público diminuto, ao invés de auxiliar os filiados, têm mesmo que ser ajudadas também pela CBF.
A Federação Catarinense de Futebol (FCF) recentemente teve que enxugar a folha de pagamento, diminuindo o número de funcionários. Precisa ainda baixar mais, sob pena de entrar em colapso total. O presidente da FCF, Rubens Angelotti, me disse esta semana da preocupação com a paralisação:
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“Se não voltar logo o campeonato, não sei o que pode ocorrer” Rubens Angelotti, presidente da FCF.