O primeiro grande momento que vivi na CBN Diário aconteceu 20 dias após a estreia do programa Debate Diário. Pedro Sirotsky, à época diretor, entrou no ar para anunciar a equipe que iria à Copa do Mundo da França em 1998. Eu estava na relação dos convocados.

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Nesta Copa, houve o famoso pênalti cometido pelo zagueiro Júnior Baiano no atacante da Noruega, Tore Andre Flo, em Marselha. Eu estava atrás do gol. Fui uma voz solitária naquele 23 de junho. Somente 48 horas depois, com a exibição das imagens de uma câmera de uma TV sueca, não utilizadas na transmissão, o mundo confirmou o pênalti que cravei – solitariamente – na hora da transmissão enquanto o Brasil inteiro reclamava do árbitro.

Foi a primeira de seis Copas do Mundo vividas com intervenções na programação da CBN, especialmente no Debate Diário, da Coreia do Sul-Japão, Alemanha, África do Sul, Rússia e, claro, aqui mesmo, do Brasil. A final da Copa de 2014, no Maracanã, entre Argentina e Alemanha, foi algo indescritível. A melhor? Em 2018, na Rússia. A NSC fez a melhor cobertura de todas as copas que vivi.

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A CBN Diário não seria o que é se não fosse a ligação umbilical que forjou com o futebol catarinense, em particular com os times da Capital. A chegada da emissora coincidiu com a ascensão de Avaí e Figueirense ao primeiro nível do futebol brasileiro. Contamos o primeiro título nacional do Avaí, a Série C em 1998. Nos anos seguintes, acompanhamos os acessos de Avaí e Figueirense ao primeiro escalão nacional.

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A cobertura mais pesada e emocionante, sob todos os aspectos, foi a transmissão da chegada das vítimas do acidente aéreo da Chapecoense à Arena Condá, em 2016. Em rede nacional, transmitimos para todo país, das 9h ao fim da tarde. Uma transmissão inédita, chocante, acima de tudo triste, mas necessária e histórica.