Quarta-feira pela manhã na Ressacada, o início do ano da recuperação. Reunião da diretoria com a comissão técnica, entrevista coletiva à imprensa e o posicionamento do clube com vistas a 2021.
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O que mudou?
A presença do diretor executivo Marco Aurélio Cunha foi o primeiro passo do clube para a elaboração de um projeto profissional que possa levar o Avaí de volta à Série A. Este é o grande objetivo.
Para isso, pés no chão, sem loucuras, dentro do que já é a filosofia do presidente Francisco Battistotti. Enxugar o clube financeiramente, especialmente o futebol, e o primeiro passo foi dado com o zagueiro Betão, velhas raposas não permanecerão no time.
A valorização da prata da casa e uma análise profunda do Estadual para detectar problemas que serão corrigidos para a Série B.
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Marco Aurélio Cunha é um profissional de respeito no mercado, ótimo relacionamento com o futebol, experiência e conhecimento que podem agregar valores no clube. Foi até agora a grande contratação.
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Informações
A entrevista coletiva do novo diretor executivo do Avaí foi carregada de informações ao torcedor.
1 – Aqui não há lista de dispensas. Está trabalhando que tem contrato com o clube. Quem não tem e há interesse nosso estamos conversando.
2 – Citou Getulio e Pedro Castro, jogadores do empresário Uran que o Avaí tem interesse. Uran ainda não respondeu.
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3 – Marco Aurélio renovou uma frase que disse assim que chegou ao Avaí. Aqui vai jogar quem quiser. Tem que querer jogar no Avaí, se comprometer. Caso contrárío, não nos interessa.
4 – Neste ano, cinco jogadores da base subirão para a equipe profissional.
5 – O assistente técnico e ex-jogador Evando foi remanejado e atuará este ano no sub 23 do clube.
6 – Marco Aurélio fez um relato dos últimos jogos do Avaí na Série B e concluiu que há um bom time na casa. Não ter conseguido subir para a Série A se deu em outros jogos que o time perdeu em casa e que no final foram decisivos.
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Elogios ao goleiro Gledson, cujo contrato foi renovado, e ao zagueiro Betão, que pode contribuir muito com sua experiência.
O técnico Claudinei Oliveira não esteve na coletiva pois treinava o grupo no momento.
Muito trabalho, respeito à historia do Avaí, a sua marca e novos tempos na ressacada. Pensar alto dentro do possível. Olhar um futuro promissor é um dos objetivos.
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Esforço para renovar
O Figueirense já tem 22 novos jogadores que comporão seu time para o Estadual deste ano. As indicações tiveram o aval do técnico Jorginho e em sua maioria vieram de times menores do futebol brasileiro. Isso não quer dizer que não darão certo ou não são bons jogadores.
Cabe naturalmente a dúvida de sempre: tem cacife para jogar no Figueirense? Claro que sim. Afinal, o alvinegro hoje é uma equipe da terceira divisão do futebol brasileiro e não pode exigir muito mais do que é a sua realidade.
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Tempo ao tempo
Para a formação de um bom time capaz de honrar a tradição do clube é preciso tempo. E isso não tem pois o Estadual já começa dia 24 e o Figueirense joga no dia seguinte fora de casa. Dia 3 de março já vai encontrar seu velho rival o Avaí. O entrosamento, se ocorrer, será durante o campeonato.
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Objetivo
Claro que ser campeão Estadual sempre é o principal objetivo dos participantes, principalmente do Figueirense, que tem no momento o maior numero de títulos numa disputa com o Avaí. Mas penso que neste momento não é o principal motivo de sua presença no Estadual. A formação de um novo time para voltar à Série B e depois à elite, até por questões financeiras, deva ser o que mais preocupa o clube. Se assim não for, as dificuldades financeiras aumentarão se isso é possível por conta de uma receita que não vai acontecer.
Na mesma situação está o Criciúma que pelo segundo ano consecutivo vai disputar a terceira divisão nacional. O primeiro passo é a recuperação do futebol do tigre depois pensar no Estadual de onde o igre está afastado há algum tempo e voltar à Série B para depois pensar num voo mais alto.
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Para que isso aconteça, vejo uma movimentação ainda pequena no estádio Heriberto Hulse. Apenas Hemerson Maria foi a grande contratação.