Com a aprovação da equipe técnica da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), Rio do Sul definiu as instalações que serão utilizadas durante a 62ª edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), entre os dias 11 a 20 de novembro. Para que o evento seja possível, o município recorreu a outras cidades para organizar algumas modalidades. Bolão 16, as provas de ginásticas artística e rítmica, remo e tiros trap americano e trap double ocorrerão em Agrolândia, Blumenau, Florianópolis, Indaial e Timbó. Todos os locais determinados foram vistoriados pela área técnica da Fesporte. Agronômica e Ibirama também vão sediar os jogos.

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Segundo o superintendente da Fundação Municipal de Esportes (FME) de Rio do Sul, Jeberson Firmino, são poucos os municípios que conseguem organizar todo o evento em casa. O objetivo também é unir toda região do Vale do Itajaí nos Jasc.

As disputas das duas ginásticas ocorrerão em Blumenau, aproveitando a estrutura da AABB e do Sesi. Isso representa economia com o transporte dos aparelhos para Rio do Sul. Os tiros Trap serão em Agrolândia, porque o estande de tiros da Associação de Rio do Sul não possui o número de pedanas exigido pelo regulamento. A escolha de Indaial e Timbó para o bolão 16 explica-se pela tradição de Rio do Sul ser do bolão 23. O investimento para readequação seria muito alto. O remo será na baía sul da Capital. O congresso técnico geral do Jasc será dia 3 de novembro, no Clube de Caça e Tiro Dias Velho.

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Isso quer dizer que a organização dos Jasc está diversificando a escolha dos municípios sede, considerando as modalidades que são de interesse da cidade. Assim, o maior evento esportivo do Estado perde a identidade e a cada ano vê a importância sendo reduzida. Como exemplo, quem gosta do remo terá de ir a Florianópolis, das ginásticas a Blumenau e por aí vai. Como dizer que os Jasc serão em Rio do Sul?

Não é a primeira vez que isso ocorre. O objetivo é valorizar as microrregiões, dando oportunidade a vários municípios que sozinhos não teriam condições de sediar o evento. Vejo também que a diversificação tem a ver com o custo do evento, hoje muito alto. Porém, em se tratando do esporte e as mais diversas modalidades que produzem atletas para o futuro, vale a pena o investimento.

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Hoje, penso que são poucos municípios que têm condições de promover o Jasc: lorianópolis, Joinville, Blumenau, Brusque, Chapecó, Criciúma, Itajaí, Jaraguá do Sul e Lages.

Atletismo

Uma das modalidades mais esperadas dos Jogos Abertos é o atletismo. As obras de recuperação da pista do Estádio Municipal Alfredo João Krieck, em Rio do Sul, foram iniciadas com previsão de conclusão em 20 dias. O município não abriu mão de sediar o atletismo porque tem revelado atletas nas escolinhas que conquistaram medalhas em competições nacionais e sul-americanas.

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Em 1995, quando Rio do Sul sediou os Jasc, diziam na ocasião que o investimento era alto demais e desnecessário. Na oportunidade, 18 recordes foram quebrados. Chico Muller, o responsável pela pista de atletismo, já implantou e recuperou 282 pistas. 

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Brasileiro em SC

O fim de semana será marcado pela disputa do Campeonato Brasileiro de Atletismo Sub-16 Interclubes, no Complexo Esportivo de Timbó. A realização do campeonato em SC é uma homenagem a federação catarinense, cujo trabalho é sempre enaltecido pela Confederação Brasileira de Atletismo. A propósito, o Dia do Atletismo foi celebrado no último dia 9. 

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Martinelli campeão?

O campeonato estadual de remo é a mais antiga competição em atividade em SC. Inicialmente disputado em barcos de madeira modelo Yole (1919) e apenas em classe aberta, hoje as regatas são divididas por classes e as embarcações são fabricadas em fibra de carbono. A última etapa deste ano foi disputada em Blumenau, durante o primeiro fim de semana da Oktoberfest. Não há um campeão geral, apenas por categoria. Na Sênior, foi o Riachuelo. Na classe júnior, o América, de Blumenau. Na Master, deu Aldo Luz e na Escola de Remo, o vencedor foi o Martinelli. 

Com três vitorias na última etapa do Estadual, o Clube Náutico Francisco Martinelli levou os clubes ao empate, com 128 pontos. No critério de desempate, teve nove vitórias e os demais seis. Por isso, o clube celebrou o título, que não é oficializado pela federação.

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É o único?

O Avaí encontrou uma solução para aliviar a tensão junto à torcida pelos maus resultados: demitiu o diretor-executivo Jorge Macedo. Profissional com passagens pelo Fluminense, Vitoria e Internacional, chegou ao Avaí quando o time estava praticamente pronto. Trouxe Guerrero e mais dez jogadores que não avançaram tecnicamente. Macedo tem a parcela de culpa claro pelo cargo que exercia, mas não é só ele.

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Seja bem-vindo

Quem conheceu o Carlos Renaux, sabe que a volta ao futebol profissional deve ser comemorada. O vovô dos nossos times já foi bicampeão estadual e algumas vezes ficou com o vice. Ao tempo de Mosimann, Afonsinho e Ivo. Tesoura, Bolognini e Pilolo. Petrusky, Otávio, Hélio e Tijucano, o time campeão de 1950 jogava por música, mais parecendo uma grande orquestra.

Orgulho de ser benemérito. Vontade de ver o Carrenô, como a torcida o chamava.

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Giro Total

> Sobrou:

O Avaí já sabe quem ficará no elenco para 2023. Uma análise profunda está encaminhada para mudanças radicais no próximo ano.  

> Empolgado:

Hemerson Maria é um técnico atento aos grandes projetos do futebol. A empolgação com o Barra e o futuro foi notada na última edição do programa “Estádio CBN”.

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> Trabalho inicial:

Maria gosta de pegar clubes com objetivos bem definidos, a formação e montagem do grupo para um trabalho sólido e a longo prazo. 

> Difícil:

Uma raposa mais que felpuda garantiu à coluna que a renovação de contrato com o técnico Júnior Rocha com o Figueirense está muito longe de ocorrer qualquer que seja o resultado da Copa Santa Catarina.

Tudo sobre a Copa do Mundo no Catar:

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