Uma noite de terror para o alvinegro de Florianópolis. O jogo era para encaminhar um futuro melhor no campeonato, mas aconteceu um desastre absolutamente inexplicável.

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Um time desinteressado, erros em todos os compartimentos, falta de qualidade e desejo de ganhar, enfim, o que você quiser de ruim, aconteceu no jogo de Maceió.

Pior do que isso é ver o time começar o jogo dando impressão que seria uma noite de bom futebol. Bastou tomar o gol e não marcar duas chances que teve e a equipe desmanchou totalmente.

Incrível que dias antes vimos um futebol bonito do mesmo time vencendo bem o Brasil de Pelotas e passando a ideia de que algo de bom aconteceria em Maceió. Ledo engano.

O jogo

Foi um mal primeiro tempo. Intervalo para Jorginho mexer no time e colocar em prática toda a sua experiência e conhecimento numa leitura de jogo boa. Correção era o que deveria ter sido feito e o time veio igual para o segundo tempo.

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As falhas continuaram a mesmas;

Figueirense com uma atuação desastrosa da defesa sem proteção no meio de campo nem trabalho de bola e o ataque nada.

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Os gols foram acontecendo porque havia chances abertas num time desorganizado e totalmente perdido em campo.

Se o CRB tivesse dado sequência ao seu primeiro tempo, ou seja, não tirasse o pé do acelerador, a coisa teria sido muito mais feia. O time Alagoano perdeu mais duas ou três chances claras e a tragédia seria muito maior com número de gols exagerados para um momento que se esperava favorável pela situação.

Foi uma noite pra esquecer na história de um clube tradicional e de muito prestígio no futebol brasileiro.

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Não há como citar um único jogador do Figueirense.

Foi uma noite implacável. E a pergunta que fica para uma discussão em nível elevado; O que está acontecendo com o Figueirense? Como explicar o desastre?

Jorginho

O técnico do Figueirense tentou explicar depois do jogo. Tentou apenas, mas era muito difícil.

— Muitos erros que não vinham ocorrendo aconteceram. Há muito tempo que não tomo nem três, quanto mais cinco gols. Erramos demais. No primeiro tempo mesmo foi muito erro. Vamos corrigir . Tenho fé. São os mesmos jogadores que estavam atuando — disse ele.

Jorginho começou sua entrevista dessa forma, sem pontuar os erros, preferindo generalizar. Ele falou em desequilíbrio emocional. Acha que dá para dar a volta. Citou a morte do pai de Everton Santos, pessoa querida pelo grupo, e que fez muita falta.

“O time todo não foi bem”, disse o técnico sem dar explicações técnicas ou táticas. “Nosso time parece que estava com os olhos tapados e não víamos nada”, acrescentou.

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Ele não disse porque tudo isso aconteceu e permitiu, já que muita coisa poderia ter sido feita no intervalo. Mesmo que não recuperasse o placar, evitaria o vexame.

Terminou pedindo apoio do torcedor.

Conclusão: Jorginho não disse nada. Não tinha mesmo o que dizer a não ser assumir os erros.

Avaí em noite de gala goleia o Juventude 

Estádio do Avaí com escrita
Avaí faz boa partida contra o Juventude de Caxias (Foto: Leandro Boeira/ Avaí F.C./ Divulgação)

Bem ao contrário do Figueirense, o rival Avaí fez uma partida impecável e goleou o Juventude de Caxias com 5 gols, enquanto a torcida azurra festejava mais cinco que o co-irmão tomou em Maceió.

O Avaí finalmente entrou para jogar uma partida como deveria decisiva para suas pretensões ou próxima disso.

Ele foi para cima do adversário, mas o fez de forma organizada e com qualidade para evitar surpresa.

E assim foi. Atuações marcantes, objetividade, superioridade o jogo inteiro e o resultado não poderia ser outro.

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Uma noite nunca vista no futebol catarinense, especialmente para a dupla da Capital. Um fez cinco e o outro levou cinco. Não tinha visto isso ainda.

Continua a chama acesa na ressacada. Esperança através dos números que são reais. Difícil? Claro, mas possível.

Neste momento é preciso valorizar a prata da casa, os jogadores que nasceram ou foram produzidos pelo clube. Eles resolveram o que outros não conseguiram fazer.

Incontestável a vitória do Avaí construída com brilho, competência e objetividade.

A esperança está de volta e os números dizem que isso é possível. Acreditar é o mínimo que o torcedor deve fazer. E se voltar a jogar este futebol que jogou contra o Juventus é muito possível que algo de especial possa acontecer.

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O técnico do Avaí que substituiu Claudinei Oliveira, Luciano Gusso, enfatizou o bom clima existente no time e na comissão técnica. A vitória passa por este momento e o sonho continua.