O ano de 2020 do Figueirense para ser esquecido. Fatídico, sinistro, desastroso, como você queira denominá-lo. Um ano onde tudo já aconteceu de ruim, até ser atacado por pessoas que se dizem “torcedores” e que invadiram o Scarpelli para jogar rojões em campo – e não vamos generalizar porque são poucos os que ainda denigrem a imagem do que chamam de clube do coração.
Continua depois da publicidade
> Quer receber notícias por WhatsApp? Inscreva-se aqui
O Figueirense vive a angústia e a incerteza do seu futuro. Justamente no momento em que a marca está sendo resgatada. Nomes históricos alvinegros voltaram com este compromisso. Alguns torcedores, com espírito para a maldade, verdadeiros vândalos, levam o Figueirense ao cenário nacional de forma absurdamente negativa.
> Presidente do Figueirense quer punição exemplar e desabafa: “Não podem ser chamados de torcedores”
Infiltrados
Insisto em dizer que não são torcedores e, sim, marginais infiltrados no meio da torcida do Figueirense. Minha experiência e vivência no futebol indica o caminho do fanatismo. Gente que só quer vencer e não admite a derrota, algo natural e parte do futebol.
Continua depois da publicidade
Acham que podem invadir o local de trabalho dos profissionais e atingi-los com fogos de artifícios, ferindo-os brutal e criminalmente. São pessoas que se escondem sob o manto alvinegro para ganhar seus segundos de fama.
> Nutricionista do Figueirense desabafa após invasão de treino; veja vídeo
O trabalho
Ninguém mais do que os profissionais do futebol querem vencer um jogo. É parte da vida deles. É o sustento da família, a sua valorização. Ninguém entra em campo para perder.
Após 48 horas da invasão do estádio Orlando Scarpelli começa a burocracia. O inquérito começa a correr e se não tiverem provas dos acontecimentos vai virar pizza. Torço para estar errar.
Não é a primeira vez que isso ocorrer no Scarpelli. Mas torço para que seja a última.
> Invasão no Figueirense: o caos estabelecido no Orlando Scarpelli
Figueirense
Menos mal que o clube está disponibilizando todo material que possue para facilitar o andamento das apuração dos fatos pela polícia. O trabalho de garantir segurança aos atletas foi feito.
Continua depois da publicidade
Pedro Lucas não acreditou e pediu para ir embora. Sidão diz que fica. Mas e os possíveis futuros reforços que o clube queira contratar terão coragem para vir?
O pior é que enquanto o clube foi dirigido por pessoas que nada tinham a ver com o futebol, na administração anterior, ninguém se manifestou. O clube aplicou um WO em Cuiabá e ficou por isso mesmo. O Figueirense não merece isso.
> Quando o inaceitável e o inadmissível ocorrem é preciso resposta contundente
> Debate Diário analisa invasão no treino do Figueirense e derrota do Avaí em Chapecó
Mudanças no Avaí
No Avaí o papo está, felizmente, limitado ao campo. Resultados são resultados e todos fazem parte do futebol. Pode-se questionar a forma de jogar, escalações, jogadores, enfim, tudo dentro do futebol.
> Defesa do Avaí erra e Chapecoense consolida posição na Série B
Por exemplo: o torcedor quer conhecer mais de perto o futebol de Adrian, que atuou apenas 33 minutos. Ele estava em Chapecó na derrota por 1 a 0 para a Chapecoense e o técnico disse que ele não tinha condições de jogo. Não deveria ter ido então.
Continua depois da publicidade
Kelvin também estava lá. Não entrou. Ainda não está em condições. Não devia ter ido.
E Renatinho que deve chegar até esta terça-feira (8) está bem fisicamente? Leonam deve jogar sexta-feira porque Capa tomou o terceiro cartão.
O que é mais no time? Nada. Quanto menos mexer melhor, mas é claro que o Avaí precisa jogar mais.
Geninho sabe disso e no seu íntimo sabe onde está o problema. Não sei se sabe a solução ou onde ela está.