A Rússia está logo ali. Faltam poucos dias para o maior espetáculo esportivo do planeta. Vamos para mais uma cobertura, a primeira da NSC Comunicação, envolvendo todos os seus veículos. Que coisa mais gratificante, não? Que privilégio e que responsabilidade. Relembrar é viver.
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Dia a dia
Correr atrás da notícia, buscar algo diferenciado, encarar as dificuldades que precisam ser superadas por algumas razões, errar, acertar, corrigir, dar mancada: tudo faz parte deste momento único que é estar em uma Copa do Mundo.
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O vinho
Era 1998 e eu estava na missa celebrada pelo cardeal de Paris em Saint Germain, às 11h de um domingo. Surpreendentemente, durante a missa eram distribuídas jarras de vinho entre os fiéis. Claro que embarquei nessa, ávido pelo produto de boa procedência. Uma jarra foi pouco. Ao término o jornalista Sérgio da Costa Ramos me disse: “Tem que pintar um dinheirinho na saída”. Achei que era uma espécie de ofertório. Ledo engano. Era o preço das jarras de vinho. Foi-se a minha diária.
Perseguição
Em Marselha fui perseguido por uma camareira marroquina que pesava no mínimo uns 150 quilos. Mal saia do quarto e ela estava na porta. Falava algo e eu não entendia. Respondia com gestos tentando fazê-la esperar ou seja “calma, mais tarde”. Mas os gestos dela me davam a impressão de algo mais íntimo. Não cheguei a me empolgar. Afinal, não aguentaria o tranco. Até descobrir que ela queria mesmo era uma camisa da Seleção Brasileira.
O tenista
Imagina um manézinho perdido em Paris em sua primeira Copa do Mundo, o que não pode acontecer. A primeira pessoa que encontrei ao entrar no Stade de France, em Saint-Denis, foi o presidente do Figueirense José Carlos Silva. Estava eufórico, pois acabara de entrevistar o ex-jogador da Holanda Rudd Gullit. Mais tarde fui saber que não era o Gullit. Era o tenista Yannick Noah. Não sabe o que perguntei e nem sei o que ele respondeu. Parecidos.
Casseta
Nunca tinha visto o técnico Zagalo tão brabo quanto o dia em que no treino da Seleção ele encontrou a turma do Casseta & Planeta. Ela estava sendo alvo de muita gozação no programa da turma. Quase foram as vias de fato na beirada do campo, durante treino em Ozoir-la-Ferrière, cidade em que a equipe brasileira treinava e próxima de Paris.
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A última
A propósito, a última entrevista que o humorista Bussunda concedeu foi ao colunista em 2006, na Alemanha. Questão de sorte: esperava a Fátima Bernardes e ele passou. Conversamos e no dia seguinte cedo estava morto. Histórias que vamos reviver por aqui, esquentando a Copa e o que podemos enfrentar pela frente.
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