A saída de Geninho do Avaí não foi nenhuma novidade. Conversei com ele na segunda-feira à noite, assim que o clube oficializou a demissão. Aliás, não houve demissão, mas um acordo de cavalheiros proposto pelo próprio técnico à diretoria.

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Assim que terminou o jogo contra o Palmeiras, o último antes da paralisação do Campeonato Brasileiro, ainda em São Paulo, Geninho chamou a comissão técnica e o presidente do clube, deixando o Avaí à vontade para a troca de comando. Amigos, sim, profissionalismo à parte.

O momento

Geninho fez a direção do clube ver que aquele era o momento, já que havia uma paralisação de 30 dias propícia para a troca: “Tem que ser agora para que o novo técnico tenha tempo de se adaptar”, disse Geninho.

O presidente do Avaí relutou e no primeiro momento não aceitou. A pressão aumentou nos dias seguintes e acabaram concordando com o próprio técnico que este era o momento. Neste meio tempo acertaram a vinda de Alberto Valentim, agindo rápido para continuação imediata do trabalho.

Novo técnico

Alberto Valentim era o primeiro de uma lista. Ação rápida e na mesma segunda-feira à noite o martelo foi batido. A torcida, segundo algumas manifestações, ficou dividida. Não há como pré-julgar. É profissional do ramo, foi lateral-direito, assistente do técnico Cuca, dirigiu recentemente o Vasco, entre outros grandes times do futebol brasileiro, e só o tempo dirá se o Avaí acertou o não. Vai precisar de tranquilidade para recuperar o clube no campeonato.

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