O Figueirense mudou. Vimos contra o Cruzeiro um time mais organizado, com proposta de jogo. Não vamos achar que agora é o alvinegro uma cópia da Seleção Brasileira, mas dá para comemorar. 

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O time melhorou muito, com jogadores mudando totalmente de comportamento. Isso quer dizer que alguns jogadores não queriam jogar com Elano ou não se adaptaram ao ex-treinador.

Jorginho fez o que antecipou: “vamos jogar”. E mesmo no segundo tempo, com alguma pressão do Cruzeiro, ele não abdicou de jogar. Claro, houve o desgaste natural do jogo e as trocas foram necessárias. Isso tirou um pouco do que o time estava jogando.

Léo Arthur, Lucas Barcelos, Guilherme Teixeira foram muito bem. O lateral-esquerdo não comprometeu e Diogo Gonçalves fez um bom primeiro tempo.

> Na estreia de Jorginho, Figueirense empata com o Cruzeiro no Mineirão

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O gol do Figueirense foi uma pintura. O lançamento de Bruno Michel para Léo Arthur foi um primor, e a conclusão por cobertura merecia numa placa.

Um empate que precisa ser comemorado, mas vamos devagar, na espera do segundo jogo de Jorginho. Muito provavelmente vai melhorar com o tempo para trabalhar. Por enquanto, vamos entender que o novo técnico foi até agora a melhor contratação do alvinegro.

É o futebol que nos mostra mais uma vez que quando os jogadores não querem não há técnico que resolva.

Resta saber como era o comando de Elano junto ao grupo, que visivelmente não jogou com ele. Fez escolhas equivocadas e uma proposta de jogo que não funcionou enquanto dirigiu o time.

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