O presidente do Figueirense, Norton Boppré, não se furtou em atender a CBN/Diário no Central da Bola deste domingo (6) para debater a invasão de um treino do clube por um grupo de torcedores. Triste, falando com algum cuidado para evitar manifestação inadequada, mas sobretudo atento aos acontecimentos terríveis ocorridos no sábado (5).

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O que disse o presidente

Que há forte segurança nos portões de entrada do estádio, especialmente quando há treinamento e a presença dos atletas e comissão técnica. Que no primeiro momento todas as providências foram tomadas, como análise do vídeo que chegou ao clube e encaminhado à segurança e Ministério Público para decisões posteriores.

Norton Boppré e alguns diretores imediatamente foram para uma conversa de apoio aos atletas. Dirigentes foram, inclusive, ao aeroporto levar a delegação que embarcou para Cuiabá. No ônibus ainda houve uma grande conversa com o técnico Elano, garantindo tranquilidade e segurança para o futuro.

Boppré disse que ações contundentes estão sendo tomadas para evitar a repetição dos fatos. O presidente não entrou em maiores detalhes quanto a armas de fogo em poder de algumas pessoas que estavam na invasão.

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O Ministério Público está sendo acionado também para decisões mais fortes. Os poderes constituídos do Figueirense estão permanentemente em alerta para decisões em cima da invasão. Notas oficiais do clube, da FCF, da Associação de Clubes e do Brusque ainda assim são pouco. É preciso presença contundente das autoridades.

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Já foi instaurado inquérito policial por crimes de lesões corporais, provocação de tumultos. Há feridos. No sábado, o técnico Geninho, do Avaí, também se manifestou a respeito, pedindo a presença do Ministério Publico antes que haja um assassinato nos estádios de futebol.

A tristeza é geral pelo país afora. O mundo do futebol foi sacudido neste final de semana e de forma muito triste. A consternação é geral.

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