No futebol você tem de correr riscos para chegara em algum lugar. A mesmice já não tem mais lugar no campo de jogo. É o que está acontecendo com a dupla da Capital catarinense, que parece estar parada no tempo. Seus times não evoluem. O Figueirense está naquele dito popular: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. É preciso coragem e mexer no time acreditando que vai dar certo.

Continua depois da publicidade

Receba notícias de Santa Catarina pelo WhatsApp

O Figueirense está demorando muito a resolver alguns problemas no time, especialmente no ataque. Não dá mais para ver o time com Gustavo Henrique, o centroavante que joga com zagueiro contrário. Oberdan e Bassani, jogadores de bom futebol, mas estão totalmente fora do que deviam estar produzindo. 

O técnico Jr. Rocha não tem mais nada a perder. O elenco é limitado, ele sabe disso, quer ser ético e manter uma postura que no momento não é possível.

No elenco as opções são poucas para resolver os problemas. É urgente uma ida ao mercado. Contratar já para evitar o pior, que é continuar na Série C do Campeonato Brasileiro. No momento o time está fora dos oito primeiros colocados na tabela. O Alvinegro tem dois jogos em casa que precisa vencer. Se isso não acontecer vai ficar complicado.

Continua depois da publicidade

Saindo do Continente e indo para a Ilha de SC, a situação do Avaí não é tão ruim. O time precisa de pequenos ajustes, uma variação de esquema e algumas alterações na escalação. 

Faraco: “Avaí paga caro em derrota para o Cuiabá por desatenções recorrentes do time na Série A”

Por exemplo: Ranieli precisa voltar ao meio de campo com Bruno Silva e Eduardo. Pode-se acrescentar qualidade com a entrada de Jean Pierre no meio e dois atacantes, Pottker e Bissoli. Rafael Vaz é o zagueiro para entrar ao lado do Arthur Chaves. 

O tempo está passando, a Série A do Campeonato Brasileiro está afunilando e as providências precisam ser tomadas a tempo de uma recuperação. O Avaí não faz má campanha. Precisa de ajustes dentro das opções que tem. O que não pode é perder pontos em casa para adversários menos qualificados, como aconteceu no domingo passado, na derrota para o Cuiabá por 2 a 1, de virada, na Ressacada.

Continua depois da publicidade

Dá tempo? Sim. O Avaí tem atualmente 18 pontos na tabela e ocupa a 11ª colocação. Para a realidade do nosso futebol não é ruim. Poderia ser melhor? Poderia, caso não perdesse seis pontos em casa em jogos chamados menores. 

O numero mágico de permanência na elite nacional é 45. O Avaí precisa fazer até o encerramento do turno pelo menos a metade dessa pontuação. Dá para chegar. Tem é que agir. Com a palavra, o técnico Eduardo Barroca.

Assista ao “Em cima do lance”