Alterações na escalação e no posicionamento do time em campo sem tempo necessário para treinamento determinaram um futebol lento sem nenhum entrosamento e muito menos criatividade. Resultado, uma goleada não prevista para uma equipe que disputa na mesma linha do Figueirense.

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Figueirense leva 3 a 0 do CSA em Maceió pela Série B

Mudanças

Com relação ao time que goleou o Oeste o alvinegro precisava tão somente trazer de volta os zagueiros titulares e o Diego Gonçalves no lugar do Everton Santos. Mas Elano tirou Dudu e colocou Everton Galdino. Tudo bem. 

Ocorre que o posicionamento foi diferente. Usou, quando atacado, três zagueiros, levando Paulo Ricardo, que estava na lateral esquerda, para dentro da área, formando um trio na zaga. 

Marquinho recuou para dar suporte ao Pereira na lateral esquerda. Aí perde o criador de jogadas no meio de campo. Em seguida mudou o Patrik da lateral direita para a esquerda, levou Paulo Ricardo para a direita e voltou ao sistema de quatro zagueiros.

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O time se perdeu com tanta mudança de posição. Sem meio de campo, nenhuma criatividade e, o que é pior, falta de proteção a zaga na entrada da área. Tomou dois gols sem reação ainda no primeiro tempo.

O ataque não foi abastecido e por isso não teve nenhuma chance.

Ainda no primeiro tempo Dudu entrou o lugar de Everton Galdino, que até agora não sabia se joga de atacante ou de meia.

No segundo tempo, novas alterações, e nada de chance. Apareceu uma depois da entrada de Keké, Everton Santos e Gabriel Lima.

Nada de especial. Não mudou nada. Nenhuma reação e nem disposição para o futebol.

O Elano ainda não conseguiu dar entrosamento a um time que ele mesmo tem mexido demais, por lesões, suspensões, Covid-19 e também por opções.

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Como não há tempo para treinamento, não há como se fazer muita mudança.

O Figueirense volta a perder e e não mostrando nada de futebol. Vitória tranqüila do CSA.