Não chega a ser uma avaliação de final de campeonato, mas ela está muito próxima do que vai (ou pode) acontecer com o futebol catarinense. A comparação é inevitável: chegamos a ter quatro clubes na elite do futebol brasileiro e dificilmente teremos um em 2020.
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Nossos dois representantes na Série B fizeram uma competição cheia de problemas dentro e fora de campo.
Mas achar que o problema está aqui ou ali é fácil.
O que os dirigentes precisam neste momento é fazer um mea culpa, a exemplo do que fez e está fazendo o Figueirense. De todos o clubes, o alvinegro foi o que mais teve problemas; a ponto de não entrar em campo para cumprir um compromisso.
Decisões de um pseudo dirigente que atrasou em anos a vida do clube, mas ainda assim os velhos dirigentes acordaram a tempo e recuperaram a situação.
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Agora é partir para um trabalho definitivo de trazer de volta o torcedor e aqueles que podem ajudar o alvinegro de alguma forma.
Por que a Esperança?

Porque buscou a recuperação técnica e houve um pacto de comprometimento entre dirigentes e jogadores. Os resultados apareceram e agora a tabela é favorável para escapar definitivamente do rebaixamento.
O Figueirense depende só de si. Uma vitória no domingo (17) contra o Cuiabá praticamente sela a sorte da equipe em 2019. Ano para estudo profundo dos acontecimentos. É preciso tirá-lo como lição para que não seja repetido no futuro. Contou ainda com uma presença – não muito comum no meio do futebol – que foi o presidente do Conselho Deliberativo Francisco de Assis Filho.
Torcedor do Figueirense mais chegado à política do que ao futebol, Chiquinho de Assis assumiu na hora certa, comandou a recuperação do clube e foi o cabeça de uma virada espetacular fora de campo, recuperando o alvinegro.
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É o dirigente do ano no futebol catarinense.
Criciúma
Com problemas diferentes, o Tigre chega numa situação do campeonato em que ainda é possível escapar de um rebaixamento ameaçador.
Aqui a falta de visão do futebol foi determinante. O Tigre fez tudo que normalmente não se deve no futebol, com muitas trocas de técnicos e dirigentes; cada qual com uma proposta de jogo diferente.
Fundiu a cabeça do grupo que já tem suas limitações. Já não depende só de si. Precisa vencer e contar com resultados paralelos que possam ajudar. Mas tem chance.
Série A
Virtualmente rebaixados, Avaí e Chapecoense já estão em preparativos para 2020.
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Não se prepararam para a Série A deste ano. A Chape se equivocou com o grupo que tem, achando que era o suficiente para permanecer na elite ou quem sabe buscar maiores ambições na tabela, como já aconteceu.
O Avaí priorizou a gestão financeira, o que fez com sucesso. Mas esqueceu de qualificar o futebol para continuar na Série A.
Conclusão: de quatro clubes na primeira divisão, caímos para apenas dois, cenário de acordo com a nossa realidade. E agora estamos muito próximos de ficar sem nenhum.
Finalmente, gestão esportiva é o que estamos precisando.
Aliar a administração do clube a uma boa comissão técnica capaz de equilibrar clube com time de futebol. Não fizemos isso.
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Jogos Escolares da Juventude

Começa neste sábado (16) e se estenderá até o dia 30, em Blumenau, os Jogos Nacionais Escolares da Juventude, a maior competição estudantil do país, organizada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
Os jogos reúnem jovens de 12 a 14 anos e de 15 a 17 anos, de escolas públicas e privadas de todo país, em 14 modalidades.
Onde?
As disputas movimentarão não só o parque da Vila Germânica, local que receberá a maioria das competições, mas também o comércio e a rede hoteleira da cidade.
Segundo informação do Sindicato de Hotéis, restaurantes bares e similares, Blumenau e região estão com taxa de ocupação em praticamente 100%.
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Além de Blumenau, outros municípios próximos também receberão delegações participantes dos Jogos, cujo cerimonial de abertura será neste sábado (16) às 18h no ginásio Sebastião Cruz, o Galegão.
Índice Nacional

A equipe de Natação do Lira Tênis Clube, representada por 20 atletas que participaram dos Jogos Abertos de Santa Catarina deste ano, foi um dos destaques da natação. Destes atletas, seis alcançaram índices para Campeonatos Brasileiros.
Destaque para os medalhistas Linda Torres Bugmann, bronze no 4×100 medley e Gabriel Luís de Oliveira e bronze nos 200m borboleta.
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