Foi em 12 de abril de 1924 que tudo começou. Uma sala do Ginásio Catarinense em Florianópolis na Rua Esteves Jr abrigava a criação da Liga Santa Catarina de Desportos Terrestres. Ali permaneceu até 1927. A partir daí, ocupou vários locais na condição de sede da Liga, que mais tarde viria a ser a Federação Catarinense de futebol.

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Foram muitos os presidente que comandaram o futebol catarinense, nomes importantes da política estadual, como Aderbal Ramos da Silva (governador), Pedro Lopes Vieira (prefeito da capital), Desembargador José Ferreira Bastos, Charles Edgar Moritz, Orlando Scarpelli, General Vieira da Rosa mais recentemente Pedro Lopes, Delfim Peixoto Filho e até o atual Rubens Angelotti.

Mudanças

Em 1936, em sua gestão, João Alcantara da Cunha mudou o nome da entidade que passou a chamar-se Federação Catarinense de Desportos, que veio a se chamar FCF, Federação Catarinense de Futebol, em 1948 na gestão de Flavio Ferrari.

Delfim Peixoto Filho foi quem levou a FCF para o Balneario Camboriu após conseguir um terreno junto à prefeitura local para construir a tão desejada sede própria.

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Hoje, a entidade é comandada por Rubens Angelotti, um paranaense que escolheu Criciúma para viver e que na gestão Delfim Peixoto era vice-presidente da entidade para o Sul do Estado.

Com a morte de Delfim no acidente aviatório com a delegação da Chapecoense em Medelin na Colômbia em 2016, Angelotti assumiu a FCF por ser o mais velhos dos vice-presidentes.

Passados 97 anos, o futebol catarinense em tempos de pandemia consegue tocar seus campeonatos e manter ativa suas atividades.

Sob pressão

Criciúma e Metropolitano fazem um jogo de alta tensão nesta segunda-feira. Uma derrota do Tigre e ele disputará a segunda divisão do Estado, o que não deixa de ser a grande zebra do campeonato atual. O metropolitano também está correndo este risco.

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O Criciúma chegou a esta situação por conta de equipes frágeis que não responderam à tradição do clube. Um dos grandes do futebol catarinense passa neste momento por situação delicada. O jogo é às 19h no Heriberto Hulse.

> Presidente do Criciúma projeta: “Vamos passar por essa e o Tigre não vai cair”

Transparência

Poucas vezes vi uma entrevista de um técnico tão verdadeira, sincera e com recados ao seu grupo. Jorginho chegou a admitir que o Figueirense subestimou o Joinville. Jogadores assistiram o jogo do JEC com o Avaí, fizeram dois treinamentos considerados bons e foram para o jogo fazer tudo diferente ou não fazer nada do que estava estabelecido.

> Avaí se classifica no Catarinense mesmo com empate em casa

Jorginho falou de responsabilidade dos mais jovens, da preocupação da não classificação e da oscilação do time que não consegue fazer dois jogos seguidos com a mesma intensidade e qualidade.

Um verdadeiro puxão de orelha no grupo. Percebi também na irritação do técnico um cansaço natural das dificuldades que tem encontrado para tocar o time alvinegro.

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Referiu-se muito e vem fazendo isso a cada jogo da falta de dinheiro para contratar e dar um pouco mais de qualidade. Diz isso com muito cuidado por saber das condições do clube.

Classificar entre os oito é o grande objetivo agora.

> Superior, Joinville só empata com o Figueirense na capital

Claudinei Oliveira

Claudinei Oliveira, técnico do Avaí
Claudinei Oliveira, técnico do Avaí (Foto: Assessoria Avaí)

Na coletiva de Claudinei Oliveira, uma frase sintetiza o momento do Avaí, que reconhecidamente não tem os homens para fazer os gols. O técnico foi claro: “Se você não toma gol, não perde. Se não faz, também não ganha. Este tem sido o nosso maior problema. Criamos e não marcamos”.

Verdade.

> Ouça o Debate Diário: a bronca de Claudinei no Avaí e a cobrança de Jorginho no Figueirense