O cenário tem sido sempre o mesmo. Começa o Campeonato Brasileiro e estamos a nos preocupar com o que os times de Santa Catarina podem fazer. Não avançamos muito tecnicamente.
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Temos um Avaí com suas incertezas a cada rodada. Um jogo bom e outro nem tanto. Pontos importantes são conquistados, mas em casa outros pontos acabam escapando. Isso representa uma instabilidade permanente na campanha e não passa esperança ao torcedor azurra.
Porém, a torcida é fiel ao time e está sempre achando que vai para a Libertadores da América ou goleará um dos grandes do país. Extravasa seu otimismo sabendo que isso dificilmente acontecerá.
Já tivemos quatro representantes na elite nacional. Contudo, também sabíamos que era algo fora da nossa realidade. Voltamos para um único representante e sempre sendo rotulado pela imprensa nacional como possível rebaixado.
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Quando Mario Celso Petraglia, o homem do Atlético Paranaense, fez uma análise do futebol brasileiro e passou por cima de Santa Catarina sob alegação que não tínhamos representatividade, ele estava certo. Nós sabemos disso. Ainda não chegamos a ser considerados no cenário nacional.
O ideal seria ter dois representantes na Série A permanentemente. Isso não acontece. Nossa luta é pela permanência. Nosso campeonato é contra o segundo grupo de dez clubes, os chamados menores. Os outros brigam por título, Libertadores e Sul-Americana. Enquanto não mudarmos esse quadro não seremos considerados.
Figueirense e Avaí não evoluem e é preciso mexer nos times acreditando que vai dar certo
Atualmente temos três clubes na Série B e nenhum deles passa confiança de um possível acesso. O Criciúma está reagindo e acenando com esta possibilidade, que considero remota. Andou perdendo pontos importantes em casa. Mas há no ar uma esperança rondando o estádio Heriberto Hülse.
Campeão estadual, o Brusque realiza uma campanha de altos e baixos. A mudança de técnico impõe um pouco mais de tempo para ajustar o time. Não vejo condições de acesso e a luta do Brusque é mesmo pela permanência na Série B. Parece que nos falta mesmo um pouco mais de ambição.
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A Chapecoense voltou a perder em casa em jogo atrasado que poderia lhe dar um bom pulo na tabela da Série B. Derrotada por 3 a 0 para o Londrina, a Chape ainda demitiu o técnico Gilson Kleina. Esperar o que do Verdão do Oeste? Está bem diferente daquela Chape que conhecemos.
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Em resumo
Esse é o futebol catarinense, que tem o Figueirense, um dos nossos gigantes, na Série C – e com dificuldades para sair de lá. O jogo de sábado (9), contra a Campinense, é como se fosse uma decisão de Copa do Mundo. O adversário ocupa o 18º lugar, na zona de rebaixamento, e estamos preocupados com o jogo.
O futebol que o Alvinegro vem jogando não nos dá muita esperança. Falta trabalho de bola, armação de jogadas pelo meio, atacantes marcadores de gols, enfim, o time não está andando.
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O Figueira está em 9º lugar, fora dos classificados para a fase seguinte. É bem verdade que uma vitória dá um bom salto e duas seguidas já sobe bem na tabela da Série C. Mas cadê o futebol para essa certeza? Clube demorou a ir ao mercado buscar reforços e todos sabem que precisa muito.
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Esse é o quadro catarinense no cenário nacional. Ainda temos a Série D, quarta divisão nacional, onde também não vamos bem.
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