Está piscando uma luz no fim do túnel

É tudo que precisamos para fechar 2020 respirando um pouco melhor. Um ano para ser esquecido por todos os segmentos esportivos em todo país. Explicar as razões, não conseguiremos e nem convenceremos o leitor. Os problemas estão escancarados em todos os clubes. Mesmo assim temos algo a nosso favor.

O futebol catarinense disputa o Campeonato Brasileiro em três divisões: séries B, C e D. Este ano, ficamos fora da elite, mas já deveremos voltar em 2021. A Chapecoense está muito próxima de confirmar a classificação, para depois pensar no título da Série B. Temos oito clubes que representam o Estado bem divididos.

E então? A luz que começa a pintar no fim do túnel ainda está piscando e precisa de mais energia para se firmar. Precisamos de confirmações como: a chance do Avaí ainda chegar a Série A; a confirmação do Figueirense na Série B depois de frequentar a zona de rebaixamento por longo tempo; a possibilidade do Brusque subir para a Série B, depois de um brilhante campeonato e uma queda grande agora no final.

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E o mais certo, a Chape de volta à elite do futebol brasileiro. É uma reação que pode confirmar nossas previsões. A arrancada final é agora. Campeonato de pontos corridos se decide nas últimas 10 rodadas. Vamos a elas. 

DECEPÇÕES (1)

O futebol catarinense teve três decepções neste ano. No Sul do Estado, o Criciúma teve problemas na gestão administrativa. Não montou um grupo capaz de recuperar o futebol e foi um festival de equívocos a partir do Estadual. Em campo, ficou devendo e menos mal que vai continuar na Série C do Brasileiro.

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DECEPÇÕES (2)

Ainda no Sul, o Clube Atlético Tubarão passa longe do ambicioso projeto de chegar à Série A do Brasileiro em cinco anos. Começou a despencar com a saída do ex-presidente Luiz Henrique. Hoje, tem dificuldades para se sustentar com o próprio futebol. Vai disputar a Série B do Estadual em 2021. Inadimissível.

DECEPÇÕES (3)

No Norte, o Joinville sequer se classificou para a fase do mata-mata na Série D nacional, em mais um ano perdido. Uma nova diretoria está assumindo o JEC, que traz muita esperança de novos momentos para o grande campeão estadual. Boa gestão e visão para o futebol é o que esperamos. Está mais que na hora, hein pessoal.

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NOVO CAMPEONATO?

Fui contra, e continuo sendo, para a inclusão de mais três clubes na Série A do Campeonato Catarinense. Não vejo condições nem interesse para tanto. Com dez clubes já estamos tendo dificuldades, não só financeiras, como também técnicas. Imagine com mais três, que classificaram no último fim de semana. Por sinal, clubes de tradição e, me parece, os únicos em condições de voltar a Série A do Estadual: Hercílio Luz, Próspera e Metropolitano.

Antes da metade da competição, que está prevista para começar em 28 de fevereiro, já veremos dirigente reclamando. Apostem.

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TOQUE DO BOB

Em boa hora: A Fundação Municipal de Esportes de Florianópolis reuniu todos os troféus vencidos pela Capital e resolveu criar uma galeria de troféus. Deu a galeria o nome de Orlando Pessi, o Torrado, falecido em 2013. Foi um dos mais completos atletas da Capital. Torrado jogou futebol, basquete, Vôlei, atletismo entre outras modalidades. Lembrá-lo foi um golaço da fundação.

Natal: Jamais imaginamos que teríamos um Natal e fim de ano com jogos do Campeonato Brasileiro de futebol. A pandemia obrigou a CBF a milagres para terminar as competições.

O clássico: O que mais chama atenção na tabela é o clássico Figueirense x Avaí, programado para ocorrer um dia após o Natal. Será no próximo sábado, dia 26, no Estádio Orlando Scarpelli. Diria o Mané: “Será o clássico da ressaca”.

Saudade: Natal chegando e a saudade batendo dos amigos que perdemos este ano e que fazem parte da historia do nosso futebol. Lauro Búrigo, José Carlos Bezerra, os mais próximos.

FCF: Um destaque positivo para a FCF, que conseguiu dar sequência aos campeonatos mesmo sem público nos estádios. Ano complicado este.

Onde anda? Estamos terminando mais um ano e o outrora gigante futsal da Capital continua desaparecido. Parece que foi mesmo abandonado, mesmo com a insistência do comendador Valci Moreira. Uma pena!