Entre muitas manifestações, certas ou erradas, sinto falta de um posicionamento do atleta profissional do futebol no Brasil. Alguém para levantar uma bandeira para ser encampada pelo sindicato, associações ou entidades que possam ecoar a situação dos artistas da bola, que no momento é incerta e frágil, com pouca esperança de futuro.

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O projeto

Na verdade, é de autoria do catarinense Luiz Carlos Cruz a única ideia colocada em discussão como tentativa de auxiliar o atleta profissional de renda média ou baixa. A CBF ainda não se pronunciou, as federações também não. O documento do técnico Cruz traz ideias interessantes, que merecem ser analisadas.

O projeto de captação de recursos emergencial envolve a criação de um fundo nacional específico, criação de um conselho nacional com a participação de dirigentes e envolvimento de CBF, federações e entidades de classe. O autor enviou o projeto para a CBF.

TOQUE DO BOB

Algumas histórinhas para aliviar a tensão do momento:

> O Santos paraninfou a festa de entrega das faixas de campeão ao Joinville em 26 de novembro de 1981. Na hora da entrega das faixas elas não apareceram. A costureira recusou-se a entregar. Especulou-se que teria sido por falta de pagamento.

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> Em 1958 o Avai treinava no Estádio Adolfo Konder quando um dos goleiros cobrou um tiro meta e a bola acabou caindo sobre uma ninhada de pintos, matando alguns. Seu Valdemar, o zelador do estádio, irritado, pegou a bola, única no momento, levou para casa e acabou com o treino.

> As letras H e Y do nome Avahy FC foram abolidas do clube em 1937. Ao ficar Avaí, curiosamente, de trás para frente, virou o nome do meu falecido pai, que era torcedor do Leão e que tem um irmão chamado Avahy, também já falecido. Diria um velho amigo. Interessante não, Alves?

> O duelo entre Grêmio Araranguaense e Flamengo de Capoeiras, pela 2ª divisão do Estadual, foi o menor público registrado até hoje em um jogo oficial em SC: nove pessoas.

> Paulo Sergio Poletto, considerado o técnico mais intelectual que passou pelo Joinville, ao ser demitido justificou a saída com uma frase de efeito: “Em futebol, os leigos mandam nos estudiosos”.

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