Futebol foi uma palavra ausente em Pelotas (RS) neste sábado (17) durante o jogo Brasil x Figueirense. Para o Figueirense, valeu o empate sem gols que lhe garantiu ponto precioso diante de tantas dificuldades e desgaste físico com longas viagens.
Continua depois da publicidade
> Opinião: “Figueirense pode e deve valorizar o ponto conquistado em Pelotas”
O time montado para enfrentar o Brasil teve três zagueiros, com os laterais não muito avançados, dois volantes de contenção e apenas Alecsandro na frente, esperando uma bola que não chegou. Muita improvisação, e não tinha como ser diferente.
Era o que deveria ter sido feito. Primeiro, evitar mais uma derrota e, segundo, pontuar. Um jogo muito ruim, destituído de qualquer qualidade técnica até porque o Brasil também não apresentou absolutamente nada. No fim do jogo, um ou dois lances que chamaram atenção e nada mais.
Para o Figueirense, o resultado deve ser bem recebido diante da situação. Para o Brasil, o resultado foi muito ruim por não ter aproveitado a vantagem que tinha diante de um adversário cheio de problemas.
Continua depois da publicidade
Quando vi a escalação do Figueirense entendi perfeitamente o que o alvinegro queria. Nem poderia ser diferente. Faria o mesmo. Uma retranca formidável saindo na boa e isso pouco aconteceu.
> Causa da morte da ex-ginasta Ana Paula Scheffer, que teve passagem por SC, ainda é incerta
Desta vez, não faltou luta de um time bem alternativo. Quase ao final do jogo um gol anulado do Brasil fechou o tempo e o árbitro, muito fraco, teve alguma dificuldade em conter a situação. No lance, o goleiro Sidão espalmou uma bola que ficou dentro da área, possibilitando a chegada de um jogador do Brasil que subiu com tanta força que acabou cometendo falta no zagueiro do Figueirense. O Brasil reclamou muito.
O empate deu para respirar um pouco e os jogadores saíram de Pelotas com a sensação de dever cumprido por conta da situação. Futebol muito ruim, mas não se esperava outra coisa.